Quatro são presos em flagrante por transporte de eleitores e boca de urna em Paranhos

Segurança foi reforçada na cidade, que já foi palco de execuções e crimes. — Foto: Polí­cia Civil

Quatro pessoas foram presas em flagrante neste domingo (3), durante as eleições suplementares no municí­pio de Paranhos, a 462 quilômetros de distância de Campo Grande. As prisões estão sendo realizadas pela Polí­cia Civil, responsável pela garantia da segurança e ordem na cidade.

De acordo com informações da polí­cia, a primeira abordagem ocorreu por volta das 9h, na Escola Municipal Doutor Mitsuro Saito. Um homem, de 56 anos, foi flagrado fazendo transporte irregular de eleitores. O motorista foi abordado e encaminhado para delegacia de polí­cia para averiguações, onde foi constatado o crime eleitoral. Devido os fatos, foi dada voz de prisão para o condutor.

No mesmo horário e local, outro homem, de 47 anos, foi flagrado na mesma situação, autuado e preso por crime eleitoral.

Outras duas prisões, de dois homens, de 26 e 25 anos, ocorreram por volta de 9h30, também na escola Municipal Doutor Mitsuro Saito, por propaganda irregular, também conhecida como ‘boca de urna’. Uma equipe de policiais foi informada que dois indiví­duos estavam captando eleitores, indí­genas, ato tipificado como crime de boca de urna e arregimentação de eleitores.

Devido os fatos, ambos foram conduzidos í  delegacia de polí­cia para averiguações, onde ao serem questionados sobre a prática do ato, confessaram a infração penal.

Conforme o delegado Ulisses Nei de Brito Santos, que dirige a operação, outras duas pessoas foram autuadas em termo circunstanciado de ocorráncia, em razão de atos infracionais.

Eleições suplementares

Assinada pelo presidente do TRE-MS, Desembargador Paschoal Carmello Leandro, a nova eleição ocorrereu em razão da decisão proferida pelo juí­zo da 1ª Zona Eleitoral que, julgando procedente a ação de impugnação, indeferiu o pedido de registro de candidatura de Heliomar Klabunde (MDB) ao cargo de prefeito do municí­pio de Paranhos nas eleições de 2020.

Por força da disposição legal, os votos obtidos pela chapa mais votada (Heliomar Klabunde e seu vice Jefferson Salamon) foram computados no dia do pleito como anulados sub judice em razão da situação jurí­dica de indeferimento do registro, implicando a não eleição de qualquer chapa para o cargo de prefeito e vice no municí­pio de Paranhos.