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Amambai
sábado, 20 de abril de 2024

Sindicato Rural alerta produtores para risco de queimadas em Amambai e região

Com as geadas registradas na semana passada, o Sindicato Rural de Amambai (SRA), faz uma alerta aos produtores rurais do municí­pio e toda a região para o risco de queimadas.

Segundo o presidente do SRA, Rodrigo í‚ngelo Lorenzetti, com as frequentes geadas a vegetação ficou extremamente seca o que ajuda as chamas a se propagaram com rapidez.

“A situação já é crí­tica e pode se agravar ainda mais em razão da previsão de falta de chuva”, disse Rodrigo Lorenzetti ao ressaltar que a orientação do Sindicato Rural é pela realização de aceiros sem uso de fogo e também para que o produtor rural oriente seus colaboradores (funcionários) a evitarem queimadas de qualquer natureza nas propriedades rurais.

“Além da pastagem, a geada também provocou a secagem da vegetação em áreas de proteção ambiental, além de culturas como o milho, por exemplo, estendendo ainda mais o risco de incándios de grandes proporções, causando prejuí­zos ao produtor e ao meio ambiente”, enfatizou o presidente do SRA.

Segundo o Clima Tempo, a previsão meteorológica indica clima seco, ensolarado e sem previsão de chuva até pelo menos o dia 20 de julho em Amambai e na região Cone Sul de Mato Grosso do Sul.

Provocar queimadas é crime alertam a PMA e SEMAI 


Provocar queimadas, tanto na zona rural como em perí­metro urbano é crime previsto em lei, com penas que vão desde aplicação de multas em valores elevados a até a prisão do infrator, dependendo da situação. O alerta é da Polí­cia Militar Ambiental (PMA) e da SEMAI (Secretaria de Meio Ambiente) da Prefeitura de Amambai. 

Segundo o comando do 2ª Grupamento de Polí­cia Militar Ambiental (2º GPMA), com sede em Amambai, mas que atende também aos municí­pios de Laguna Carapã, Paranhos, Coronel Sapucaia, Aral Moreira e parte do municí­pio de Ponta Porã, a legislação ambiental prevá multa de R$ 5 mil e reclusão (prisão) de 1 a 4 anos para quem promover queima de resí­duos como lixo, galhos e atear fogo em terreno baldio, no caso de perí­metro urbano. 

Já no caso de incándio florestal, a lei prevá como pena ao autor da queimada, reclusão de 2 a 4 anos, mais o pagamento de multa que tem como piso R$ 5 mil, valor esse que vai aumentando de acordo com os danos provocados ao meio ambiente e o tipo de bioma atingido pelo fogo, segundo o comandante da PMA. 

Em aldeias 

Na região de Amambai também é bastante comum, principalmente nessa época do ano, queimadas de vegetação em aldeias indí­genas. 

Muitas vezes focos de incándio que saem de reservas indí­genas acabam invadindo propriedades privadas e provocando grandes prejuí­zos aos produtores rurais e ao meio ambiente. 

Segundo a PMA, por se tratar de área federal, a Polí­cia Militar Ambiental, que é estadual, não pode atuar nas reservas e responsabilizar membros das comunidades por atear fogo dentro das aldeias, porém em determinados casos, repassa as informações ao IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente) que é o órgão responsável pela fiscalização ambiental em âmbito federal e tem jurisprudáncia, inclusive para atuar em terras indí­genas.

Multa em Amambai é maior, segundo a SEMAI 

O municí­pio de Amambai tem uma legislação própria que prevá multa maior que a praticada pela PMA em casos de queimada em perí­metro urbano.

Segundo o secretário de meio ambiente da prefeitura local, Luciney Bampi, além das sanções penais previstas na lei que trata sobre crimes ambientais no Paí­s, que prevá até prisão aos infratores, a legislação municipal em Amambai estipula o valor fixo de R$ 8 mil reais a multa para quem for flagrado atendo fogo a céu aberto.

De acordo com o secretário, com o objetivo de combater queimadas em perí­metro urbano e outras ações de agressão ao meio ambiente em âmbito municipal, a SEMAI lançou um sistema de disk-denúncia no qual o cidadão pode acionar í  Secretaria, que por sua vez, aciona seus fiscais para atuarem no caso denunciado.

Segundo Luciney Bampi o telefone do disk-denúncia da Secretaria Municipal do Meio Ambiente em Amambai é o (67) 98471-1996. 

Fonte: Vilson Nascimento/ Grupo A Gazeta

2021-07-06 00:24:00

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