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quinta-feira, 25 de abril de 2024

MS registrou entrada de 41 mil consumidores na lista da Serasa em 8 meses

O valor total da dí­vida média se elevou em R$ 200,41 e o número de dí­vidas aumentou em 287 mil.

Inadimpláncia continua a crescer no Estado – Foto: DivulgaçãoUm raio X da Serasa em Mato Grosso do Sul mostra que – de janeiro a agosto deste ano – o número de pessoas negativadas com o nome na lista Serasa aumentou.

Em janeiro deste ano, o número de sul-mato-grossenses com o nome sujo na praça era de 924.027 consumidores. 

Em agosto, o número chegou a 965.307 endividados. São 41.280 pessoas a mais com o nome negativado em oito meses.

No Estado, o número de consumidores negativados só não chegou a um milhão porque 41.433 deles renegociaram as dí­vidas na última campanha da Serasa.

O total da dí­vida dos sul-mato-grossenses aumentou – em oito meses – de R$ 4,04 bilhões, para R$ 4,39 bilhões, ou seja, são R$ 342,7 milhões a mais.

A dí­vida média dos consumidores, em Mato Grosso do Sul, teve seu valor aumentado. Em janeiro, era de R$ 4.380,25 e agora é de R$ 4.580,66.

Para Thiago Ramos, gerente da Serasa, esses aumentos no número de endividados e no montante da dí­vida apenas demonstra que a situação do consumidor ainda não está boa. 

“Esse perfil é muito parecido em todos os Estados brasileiros. A combinação de inflação alta com salários achatados se dá em todos os Estados”, explicou Ramos.

O mais interessante, segundo o gerente, é entender que as possibilidades de renegociação são cada vez maiores. 

Ele destacou, ainda, que os consumidores que não tiverem acesso a nenhum meio eletrônico para renegociar dí­vidas, e nem paciáncia para aguardar o atendimento, podem se dirigir í s agáncias dos Correios. 

A única diferença será a cobrança de uma taxa de R$ 3,60.

Na avaliação de Thiago Ramos, o Brasil tem que oferecer educação financeira í s novas gerações para evitar que esses problemas se elevem no futuro. 

Thiago Ramos também frisou que 33% dos endividados em Mato Grosso do Sul estão com problemas com bancos e cartões de crédito. 

“O consumidor precisa saber que quando ele renegocia, mesmo parcelado, o nome dele já fica limpo dez dias úteis após o pagamento da primeira prestação”, orientou Ramos.

Em Mato Grosso do Sul, 45,7% dos consumidores estão com o nome sujo. 

A média Brasil é de 42%. No Amazonas, esse percentual é o maior do Paí­s, com 51,4%; enquanto o menor está no Piauí­, com 34,5%.

Fonte: Elias Luz/ Correio do Estado

2022-09-30 08:13:00

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