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sexta-feira, 26 de abril de 2024

Maioria dos leitos de UTI da covid-19 serão desativados em MS

Secretário estadual de saúde Geraldo Resende em entrevista ao TopMí­diaNews – Crédito: Silas Lima

Em entrevista ao programa TopMí­diaNews, o secretário estadual de saúde Geraldo Resende afirmou que um certo número de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) adquiridos na pandemia devem permanecer nos municí­pios que demonstram interesse em se responsabilizar com a manutenção diária e cumprir regulamentos da Saúde. Em MS, as cidades de Paranaí­ba, Naviraí­, Jardim e Amambai já avisaram que querem continuar com as máquinas. 

;Estamos trabalhando junto as equipes municipais para verificar sobre os destinos destes leitos que nos serviram ao enfreamento da covid-19 e que hoje se encontra ociosos pelo novo cenário da doença em MS. Sabemos que o Estado cronicamente tem a média baixa de UTIs em algumas regiões fazendo com que as pessoas se dirijam a Campo Grande, Dourados ou Trás Lagoas. Saí­mos de 7 municí­pios que tinham leitos para o total de 17. Agora, estamos trabalhando para que essas cidades que não possuí­am, como é o caso de Naviraí­, Paranaí­ba, Jardim e Amambai, permaneçam com os leitos. Nesses locais os gestores demonstraram interesses em permanecer com as UTIs.;

Ele destacou que os prefeitos das cidades que continuarão com os leitos devem se responsabilizar pelas manutenções e equipes preparadas para o atendimento. A diária de manutenção é cara e existe a necessidade que o governo federal também aponte quantos leitos devem permanecer para ser financiado esse custeio e como vai ser a distribuição dos leitos. 

;Temos essa necessidade porque os municí­pios que desejam permanecer devem cumprir regramentos do Ministério da Saúde. Na pandemia, nós auxiliamos nessa manutenção. Mas após esse perí­odo, as cidades devem cumprir esse requisito.;

Vão devolver leitos

Por outro lado, o gestor enfatizou que algumas cidades já avisam que vão dispensar os aparelhos como é o caso de Sidrolândia e Ponta Porã. A cidade na fronteira tinha 40 leitos e hoje necessita apenas de 20 leitos. Houve o fechamento de 20 leitos para diminuir custos em estruturas que não estão sendo usadas.

Fonte: TopMí­diaNews

2021-09-02 15:56:00

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