Rodson Lima, Comunicação SES
No más internacional de controle í tuberculose, a SES (Secretaria de Estado de Saúde) realiza campanha de conscientização da doença e apresenta resultados de ações desenvolvidas em parceria com a Agepen (Agáncia Estadual de Administração do Sistema Penitenciário), Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) e a Universidade de Stanford â Califórnia, nos Estados Unidos, com a população prisional do Estado.
Em Mato Grosso do Sul há cinco anos é desenvolvido o Projeto Estratégia de Controle nas Prisões. âQuando a gente olha os resultados alcançados por meio do projeto, observamos que ele garantiu o acesso ao diagnóstico precoce da doença.
Atualmente, 50% dos casos novos da população prisional foi identificado pela nossa equipeâ, diz o responsável pelo estudo, médico dr. Julio Croda, pesquisador da Fiocruz.
âQuando olhamos para esta relação entre população prisional e a comunidade, que neste caso não é apenas as visitas, porque uma pessoa que está em situação privada de liberdade, ela fica por um curto período de tempo nestes ambientes. Ao adquirir a tuberculose retornam para a sociedade e é aí que ocorre a transmissão para os contatos próximos e familiares. Então, quando nós identificamos novos casos, 50% deles estão relacionados com a prisão. Por isso, que o controle da tuberculose nestes ambientes traz impacto enorme í sociedadeâ, explica Croda.
Assim como a Agepen permite a realização deste estudo dentro dos presídios no Estado, a SES (Secretaria de Estado de Saúde) disponibiliza a equipe técnica da Vigilância em Saúde para auxilio de rastreio de casos e também o parque tecnológico do Lacen/MS (Laboratório Central de Saúde Pública de Mato Grosso do Sul) para o desenvolvimento de pesquisa.
Além da parceria com as universidades do Estado voltada a troca de informações com pesquisadores da Universidade de Stanford.
Para a secretária-adjunta da SES, Crhistinne Maymone, isto representa mais um avanço do Governo em ações de enfrentamento para mitigar a doença no Estado.
âMais uma vez a SES avança em relação a saúde, baseada na ciáncia e a transferáncia de tecnologia e buscando parceiros importantes, para que possam nos oferecer treinamento avançados de diagnóstico e na prevenção, com tudo o que há de mais moderno, como o sequenciamento genômico de amostras da tuberculose. O nosso Lacen/MS sai na frente com a implantação da tecnologia articulando saúde, ciáncia e evidáncia científica, principalmente voltado ao diagnóstico precoce í população de Mato Grosso do Sulâ.
Para apresentar os resultados, acontece nesta segunda-feira (27), a reunião í s 9h, sobre o projeto que vai contar com a presença de pesquisadores da Universidade de Stanford. A reunião acontece na UFMS, no auditório da Famed, bloco 10.
Lacen/MS
Em paralelo, o Lacen/MS (Laboratório Central de Saúde Pública de Mato Grosso do Sul), se tornou referáncia no diagnóstico laboratorial da tuberculose, referendado inclusive, pelo Ministério da Saúde.
âAtualmente, nós estamos finalizando um projeto a pedido do Ministério da Saúde, do Ministério de Relações Exteriores e o Ministério de São Tomé e Príncipe, na ífrica, devido ao nosso Lacen/MS ser referáncia no Estado e modelo para alguns estados do Brasil. Por isso, fomos convidados para implantar um projeto lá e que já estamos em fase de finalização. Então, isto é, de extrema importância para o nosso Lacen/MSâ, finaliza a responsável técnica do laboratório de tuberculose da SES, Eunice Atsuko.
Prevenção
A tuberculose e uma doença transmitida através de vias aéreas que ataca principalmente os pulmões, mas que também pode ocorrer em outras partes do corpo. í importante estar atento aos sintomas que ajuda a descobrir a doença precocemente.
O principal sintoma da tuberculose é a tosse persistente, por mais de trás semanas, na forma seca ou produtiva â com produção de muco ou catarro. Outros sintomas podem estar presentes como falta de apetite e/ou emagrecimento, febre baixa, geralmente í tarde, suores noturnos, cansaço, dores no peito e falta de ar.
Felizmente, a doença tem cura, o tratamento dura no mínimo seis meses e é gratuito, está disponível no SUS (Sistema ínico de Saúde).
2023-03-27 08:22:00