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terça-feira, 23 de abril de 2024

Estado apresenta resultado de pesquisa quanto ao tratamento de tuberculose em penitenciárias de MS

Foto: Bruno Rezende

Rodson Lima, Comunicação SES

No más internacional de controle í  tuberculose, a SES (Secretaria de Estado de Saúde) realiza campanha de conscientização da doença e apresenta resultados de ações desenvolvidas em parceria com a Agepen (Agáncia Estadual de Administração do Sistema Penitenciário), Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) e a Universidade de Stanford – Califórnia, nos Estados Unidos, com a população prisional do Estado.

Em Mato Grosso do Sul há cinco anos é desenvolvido o Projeto Estratégia de Controle nas Prisões. “Quando a gente olha os resultados alcançados por meio do projeto, observamos que ele garantiu o acesso ao diagnóstico precoce da doença.

Atualmente, 50% dos casos novos da população prisional foi identificado pela nossa equipe”, diz o responsável pelo estudo, médico dr. Julio Croda, pesquisador da Fiocruz.

“Quando olhamos para esta relação entre população prisional e a comunidade, que neste caso não é apenas as visitas, porque uma pessoa que está em situação privada de liberdade, ela fica por um curto perí­odo de tempo nestes ambientes. Ao adquirir a tuberculose retornam para a sociedade e é aí­ que ocorre a transmissão para os contatos próximos e familiares. Então, quando nós identificamos novos casos, 50% deles estão relacionados com a prisão. Por isso, que o controle da tuberculose nestes ambientes traz impacto enorme í  sociedade”, explica Croda.

Assim como a Agepen permite a realização deste estudo dentro dos presí­dios no Estado, a SES (Secretaria de Estado de Saúde) disponibiliza a equipe técnica da Vigilância em Saúde para auxilio de rastreio de casos e também o parque tecnológico do Lacen/MS (Laboratório Central de Saúde Pública de Mato Grosso do Sul) para o desenvolvimento de pesquisa.

Além da parceria com as universidades do Estado voltada a troca de informações com pesquisadores da Universidade de Stanford.

Para a secretária-adjunta da SES, Crhistinne Maymone, isto representa mais um avanço do Governo em ações de enfrentamento para mitigar a doença no Estado.

“Mais uma vez a SES avança em relação a saúde, baseada na ciáncia e a transferáncia de tecnologia e buscando parceiros importantes, para que possam nos oferecer treinamento avançados de diagnóstico e na prevenção, com tudo o que há de mais moderno, como o sequenciamento genômico de amostras da tuberculose. O nosso Lacen/MS sai na frente com a implantação da tecnologia articulando saúde, ciáncia e evidáncia cientí­fica, principalmente voltado ao diagnóstico precoce í  população de Mato Grosso do Sul”.

Para apresentar os resultados, acontece nesta segunda-feira (27), a reunião í s 9h, sobre o projeto que vai contar com a presença de pesquisadores da Universidade de Stanford. A reunião acontece na UFMS, no auditório da Famed, bloco 10.

Lacen/MS

Em paralelo, o Lacen/MS (Laboratório Central de Saúde Pública de Mato Grosso do Sul), se tornou referáncia no diagnóstico laboratorial da tuberculose, referendado inclusive, pelo Ministério da Saúde.

“Atualmente, nós estamos finalizando um projeto a pedido do Ministério da Saúde, do Ministério de Relações Exteriores e o Ministério de São Tomé e Prí­ncipe, na ífrica, devido ao nosso Lacen/MS ser referáncia no Estado e modelo para alguns estados do Brasil. Por isso, fomos convidados para implantar um projeto lá e que já estamos em fase de finalização. Então, isto é, de extrema importância para o nosso Lacen/MS”, finaliza a responsável técnica do laboratório de tuberculose da SES, Eunice Atsuko.

Prevenção

A tuberculose e uma doença transmitida através de vias aéreas que ataca principalmente os pulmões, mas que também pode ocorrer em outras partes do corpo. í‰ importante estar atento aos sintomas que ajuda a descobrir a doença precocemente.

O principal sintoma da tuberculose é a tosse persistente, por mais de trás semanas, na forma seca ou produtiva – com produção de muco ou catarro. Outros sintomas podem estar presentes como falta de apetite e/ou emagrecimento, febre baixa, geralmente í  tarde, suores noturnos, cansaço, dores no peito e falta de ar.

Felizmente, a doença tem cura, o tratamento dura no mí­nimo seis meses e é gratuito, está disponí­vel no SUS (Sistema íšnico de Saúde).

2023-03-27 08:22:00

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