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terça-feira, 23 de abril de 2024

Cigarrinha-do-milho: desafios do manejo de enfezamentos e viroses em Mato Grosso do Sul

Amambai, Aral Moreira, Caarapó, Coronel Sapucaia, Eldorado, Iguatemi, Itaquiraí­, Juti, Naviraí­, Paranhos, Sete Quedas e Tacuru apresentaram alta presença da praga.

Foto: Arquivo/Coamo

Aprosoja-MS

Com o intuito de trazer mais detalhes sobre este inseto que pode causar grandes perdas na produtividade e produção de milho, a Embrapa Agropecuária Oeste preparou um material informativo sobre os desafios relacionados ao manejo de cigarrinha (Dalbulus maidis).

A cigarrinha é um pequeno inseto de coloração clara, que mede de 3,7 mm a 4,3 mm de comprimento, apresenta duas manchas circulares pretas entre os olhos compostos, o que a diferencia da maioria das outras cigarrinhas e facilita a sua identificação no campo.

Os danos causados podem ser diretos, quando os insetos se alimentam continuadamente da seiva do floema, e indiretos quando infectam as plantas com molicutes, causadores do enfezamento vermelho e pálido; além dos ví­rus responsáveis pelas doenças chamadas de virose da risca (Maize rayado fino virus – MRFV) e virose do mosaico estriado do milho (Maize striate mosaic virus– MSMV).

De acordo com o levantamento do SIGA-MS, na safra 2021/2022, a praga registrou 32% de incidáncia, o dobro da safra antecessora. Os municí­pios que apresentaram alta presença foram: Amambai, Anaurilândia, Angélica, Aral Moreira, Bataguassu, Batayporã, Caarapó, Chapadão do Sul, Coronel Sapucaia, Costa Rica, Deodápolis, Dois Irmãos do Buriti, Douradina, Dourados, Eldorado, Fátima do Sul, Guia Lopes da Laguna, Iguatemi, Itaporã, Itaquiraí­, Ivinhema, Jaraguari, Jateí­, Juti, Maracaju, Naviraí­, Nioaque, Nova Alvorada do Sul, Novo Horizonte do Sul, Paranhos, Rio Brilhante, São Gabriel do Oeste, Sete Quedas, Sidrolândia, Tacuru e Vicentina.

Os insetos, que possuem grande capacidade de migração, são encontrados no interior do cartucho das plantas de milho, que é seu principal hospedeiro, por isso, o monitoramento frequente das áreas e a eliminação das plantas voluntárias no perí­odo da entressafra é o ponto inicial para um controle eficiente.

Acesse o material completo aqui.

2023-04-04 09:58:00

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