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sexta-feira, 29 de novembro de 2024

Ferro Guarani, projeto desenvolvido por servidores municipais de Tacuru, poderá mudar a história de MS

Fotos: Divulgação

Diplomata JCPC e equipe de servidores municipais de Tacuru apresentaram em Dourados/MS um projeto para implantação da Ferro Guarani. 

No dia 11 de março do corrente ano, reuniram-se em Dourados na presença do Ministro de Carreira Diplomática João Carlos Parkinson de Castro, do Deputado Estadual Felipe Orro, com seguintes prefeitos: Márcia Marques de Antonio João, Derlei Belevatti de Porto Murtinho e Carlos Alberto Pelegrine de Tacuru, com representantes das prefeituras de Naviraí­, Caarapó, Ponta Porã, Sete Quedas, Laguna Caarapã, e Guaí­ra (PR); recepcionados pelo Secretario de Planejamento de Dourados Fabiano Costa, e do ex-deputado federal José Elias Moreira, contaram com a presença do Presidente da Ferro Oeste Andre Gonçalves, do sr. Lucio Lagemann, Assessor de Logí­stica da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar – SEMAGRO; com participação de vários empresários, economistas e vereadores. 

Após o ato de fala das autoridades presentes, o Ministro Parkinson de Castro realizou apresentação dos estudos da rota bioceânica, dos benefí­cios e impactos econômico í  sociedade, assim como importantes dados para a classe produtora e ao mercado de exportação e importação, com ánfase nas possibilidades de Dourados e região e a importância estratégica da rota. Logo após , foi apresentada a proposta do Projeto da Ferro Guarani, onde seus idealizadores Odilon Trindade Valençoela, Edmundo Tancredo Rodrigues e Lucas Aurélio Rodrigues ilustraram as rotas e percussos que visam a integração das ferrovias existentes brasileiras, argentinas e chilenas com as futuras implantações dos trilhos em território paraguaio, para se construir um conglomerado do Mercosul para escoamento logí­stico de produção. 

A Ferro Guarani tem entre suas metas a revitalização de 323 km da ferrovia Campo Grande a Ponta Porã, passando por Sidrolândia, Maracaju e Dourados; e a implantação de um trecho de 111 km entre Ponta Porã a Dourados, passando por Laguna Caarapã, que visa a integração com ferrovia que está sendo viabilizada pelo Governo paraguaio entre Pedro Juan Caballero ao porto de Concepción. Desta maneira  possibilitaria os empresários da Grande Dourados a se beneficiarem da hidrovia paraguaia. 

Outro trecho apresentado é a construção de 527 km uma ferrovia entre Cascavel a Ponta Porã, partindo do porto seco de Cascavel, passando por Maripa e Guaí­ra no estado do Paraná, após travessia do rio Paraná com a possibilidade do uso de portos intermodal de hidrovia, seguindo pelo território de Mundo Novo, Japorã, Tacuru, Amambaí­, Coronel Sapucaia e Aral Moreira. Este trecho é estratégico porque transpassa o espigão do territórios sem muitos impactos ambientais e possibilita o entrocamento no municí­pio de Tacuru com uma ferrovia que está sendo viabilizada pelo Governo Departamental de Canindeyu e Caazapa, onde as jazidas de urânio e titânio obteriam sua viabilidade de escoamento por território brasileiro, juntamento com a produção de grãos. 

Atendendo antigos anseios, foi proposto o trecho que visa interligar em 517 km o entrocamento de Dourados passando por Caarapó, Naviraí­ e as cidades paranaenses de Terra Roxa ate Maringá, onde há ferrovia existente, permitindo todo escoamento de cargas de interesse dos dois Estados, Mato Grosso do Sul e Paraná. 

Na rota bioceânica, com destino a Antofogasta, um trecho propõe interligar com 371 km Dourados a Porto Murtinho, passando pelo território de Maracaju, Ponta Porã, Jardim e Bela Vista; com objetivo atrativo aos 6 portos intermodais que estão sendo instalados em Porto Murtinho. A execução rota bioceânica, já sendo viável pelo corredor rodoviário, o Governo do Paraguai já deliberou a licitação para o EVETEA de trecho entre Salta na Argentina a Carmelo Peralta, que encontraria a ferrovia dos trilhos da ferro guarani, desta maneira poderia acessar através de Porto Murtinho, a Cascavel, a Maringá, a Campo Grande , a Grande Dourados e aos territórios paraguaios dos Departamentos de Canindeyu, Caazapa, Caaguaçu e Alto Paraná. 

Tecidos por uma malha ferroviária integrando economia, cultura e desenvolvimento, o Estado de Mato Grosso do Sul deixa de ser um paralelo e passa a ser o caminho do Brasil para os mercados asiáticos, afirma Odilon Trindade Valençoela.

Fonte: Assessoria

2020-03-16 10:10:00

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