A dengue continua sendo uma grave preocupação no Cone Sul de Mato Grosso do Sul. Com centenas de casos confirmados em 2024 até a Semana Epidemiológica 45 (09 de novembro), a doença não é apenas uma questão de saúde pública, mas também um reflexo do descarte inadequado de lixo e da negligência com terrenos baldios, que se tornam criadouros do mosquito Aedes aegypti.
No Residencial Analy, em Amambai, uma moradora compartilha sua indignação. “Os donos desses terrenos não cuidam. O mato cresce, acumula lixo e vira moradia para mosquitos, cobras e até escorpiões. A gente vive com medo, mas ninguém toma providências.”
Já em Coronel Sapucaia, um comerciante relata como contrair dengue impactou sua vida. “Fiquei uma semana sem conseguir trabalhar por causa da febre e das dores. É desesperador saber que muitas vezes isso poderia ser evitado se houvesse mais conscientização e cuidado com o ambiente.”
Quais são os sintomas da dengue?
A doença, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, pode causar febre alta, dores musculares e nas articulações, dores de cabeça e atrás dos olhos, manchas vermelhas na pele, cansaço extremo e, em casos graves, sangramentos. Esses sintomas podem impactar severamente a rotina de trabalho e estudo dos infectados.
Casos confirmados de dengue no Cone Sul
Confira os dados de 2024 até a Semana Epidemiológica 45:
A solução para a dengue no Cone Sul passa por conscientização, limpeza urbana e fiscalização. Somente com o esforço conjunto será possível reduzir os índices da doença e garantir saúde e segurança para a população.
Fonte: A.N./Grupo A Gazeta