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quinta-feira, 31 de outubro de 2024

Na contramão do país, MS continua com queda na geração de emprego

Principais responsáveis por esse resultado foram o setor de Serviços e Comércio, enquanto o setor de Construção apresentou saldo negativo com -705 vagas

Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, divulgados nesta manhã (30), mostram que após um mês em alta, a geração de empregos voltou a cair em Mato Grosso do Sul.

Em setembro, conforme as estatísticas, houveram 33.272 admissões e 31.360 desligamentos, totalizando 1.912 novas vagas de trabalho no Estado o que demonstra novamente a queda no ritmo de geração de vagas que acontece desde fevereiro – último mês de alta, quando o mercado de trabalho atingiu seu pico, com 5.932 vagas de saldo entre contratações e desligamentos.

Os dois principais responsáveis pelas admissões foram o setor de Serviços com 1.094 vagas e o Comércio que fechou 653 vagas, já a Indústria registrou 647, e a Agropecuária 223. Em contrapartida, no saldo negativo, o setor de Construção mostrou -705 vagas.

Em âmbito nacional, a criação de empregos subiu 21,1% em relação ao mesmo mês do ano passado. Em setembro de 2023, tinham sido criados 204.670 postos de trabalho, nos dados com ajuste, que consideram declarações entregues em atraso pelos empregadores. 

Quatro dos cinco grupos de atividades econômicas apresentaram saldo positivo de vagas em setembro. O setor de serviços destacou-se na criação de empregos, com 128.354 novas posições, seguido pela indústria, que adicionou 59.827 postos.

Por outro lado, o setor de agropecuária registrou um saldo negativo, com a perda de 2.004 vagas.

O Caged aferiu apenas as contratações formais de trabalhadores, via CLT, o chamado emprego de carteira assinada. Entretanto, quando se fala de pleno emprego, leva-se em consideração outra estatística – e que foi publicada no início deste mês pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE): a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua.

Essa estatística, nesse caso, conta não apenas os trabalhadores de carteira assinada, mas todas as ocupações, entre serviço público, empresários, microempreendedores e até mesmo trabalhadores informais.

Fonte: Alicia Miyashiro/Correio do Estado

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