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sexta-feira, 22 de novembro de 2024

Atividade industrial segue estável na maior parte das empresas de MS

O número de estabelecimentos com aumento na produção em Mato Grosso do Sul cresceu em julho, porém, a atividade segue estável na maior parte das empresas. No referido más, 51,4% das empresas industriais sul-mato-grossenses apresentaram estabilidade na produção, no más anterior esse resultado era de 54,2%, de acordo com a Sondagem Industrial realizada pelo Radar Industrial da Fiems junto a 70 empresas no perí­odo de 1º a 13 de agosto.

Já as empresas que apresentaram aumento responderam por 31,4% do total, contra 13,9% no último levantamento, indicando uma melhora no ritmo da atividade industrial na passagem entre os meses de junho e julho. “Esse desempenho se refletiu no í­ndice de avaliação da produção que, no perí­odo analisado, avançou 9,5 pontos”, detalhou o coordenador da Unidade de Economia, Estudos e Pesquisas da Fiems, Ezequiel Resende.

Ele explica que a ociosidade diminuiu, mas ainda segue em patamar elevado, com julho apresentando, na média, uma inatividade na indústria sul-mato-grossense de 27% contra 29% no más anterior. “Já o í­ndice de utilização da capacidade instalada fechou o más em 47,8 pontos, ficando 5,5 pontos acima do último levantamento. Porém, resultados abaixo dos 50 pontos indicam que o desempenho foi inferior ao que era esperado para o perí­odo”, relatou, reforçando que, em julho, a utilização da capacidade instalada ficou abaixo do usual para 28,5% dos respondentes, igual ao usual para 55,7% e acima para 15,7%.

Expectativas – Com relação ao í­ndice de expectativa do empresário industrial, Ezequiel Resende detalha que, em agosto, 38,6% das empresas responderam que esperam aumento na demanda por seus produtos nos próximos seis meses, enquanto, por outro lado, para o mesmo perí­odo, 14,3% preveem queda e as empresas que acreditam que o ní­vel de demanda se manterá estável responderam por 47,1% do total.

Ainda em agosto, 21,4% das empresas responderam que esperam aumentar o número de empregados, enquanto 7,1% apontaram que esse número deve cair e 71,4% responderam que esperam manter o quadro de funcionários estável. Em relação í s exportações, 7,1% das empresas respondentes disseram esperar aumento, enquanto 2,9% acreditam que deva ocorrer queda, 21,4% preveem estabilidade e 65,7% das empresas disseram que não exportam.

Sobre a intenção de investimento recua na passagem de julho para agosto, o í­ndice de intenção de investimento do empresário industrial ficou em 55,2 pontos, contra 58,5 pontos no más anterior. “O resultado foi influenciado, em boa medida, pelo recuo na participação das empresas que provavelmente farão investimentos nos próximos seis meses, que caiu 48,6% para 44,3% do total.  Vale destacar também o aumento ocorrido na participação das empresas que disseram que definitivamente não vão investir nesse perí­odo, que saiu de 2,8% para 7,1%”, Ezequiel Resende.

ICEI – O índice de Confiança do Empresário Industrial de Mato Grosso do Sul (ICEI/MS) alcançou em agosto 61 pontos contra 61,3 pontos no más anterior, contudo, o atual resultado encontra-se 6,4 pontos acima do anotado em agosto do ano passado e 7,2 pontos acima da média histórica registrada para o más. Em agosto, 7,1% dos respondentes consideraram que as condições atuais da economia brasileira pioraram, no caso da economia estadual, a piora foi apontada por 10,0% dos participantes e, com relação í  própria empresa, as condições atuais também estão piores para 8,5% dos respondentes.

Além disso, conforme o coordenador da Unidade de Economia, Estudos e Pesquisas da Fiems, para 57,1% dos empresários não houve alteração nas condições atuais da economia brasileira, sendo que em relação í  economia sul-mato-grossense esse percentual foi de 65,7% e, a respeito da própria empresa, o número também chegou a 57,1%.  â€œPara 28,6% dos empresários as condições atuais da economia brasileira melhoraram”, declarou.

Já em relação í  economia estadual esse percentual chegou a 15,7% e, no caso da própria empresa, o resultado foi de 25,7%. “Os que não fizeram qualquer tipo de avaliação das condições atuais da economia brasileira, estadual e do desempenho da própria empresa responderam por 7,1%, 8,6% e 8,6%, respectivamente”, finalizou o economista.

Fonte: Dourados News

2019-08-27 10:36:00

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