Durante palestra na UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), o senador Nelsinho Trad (PSD) disse que a Rota Bioceânica, que vai ligar o Estado ao oceano Pacífico, é prioridade em seu mandato.
De acordo com ele, o Corredor Rodoviário Bioceânico irá gerar novas oportunidades econômicas para Mato Grosso do Sul. ;Os produtos chilenos, argentinos e paraguaios passarão a ingressar no Brasil por Porto Murtinho, Corumbá e Ponta Porã. Ou seja, não será unicamente pelo Sul do Brasil, mas também pelo Centro-Oeste. Os produtos da região chegarão aos mercados mais distantes a preços mais competitivos;, explicou.
Para o senador, as empresas de transporte também serão privilegiadas, com redução de 60% nos custos. ;Quando estiver em operação, de 2 a 3 anos, será possível transportar uma carga de MS a Antofagasta em dois a trás dias, e embarcar o produto com destino í Asia. Evita-se congestionamento dos portos de Santos e Paranaguá e passagem pelo Estreito de Magalhães, perigoso, ou Canal do Panamá, caro. Viagem entre Antofagasta e Xangai dura 35 dias, enquanto o deslocamento Santos a Xangai consome 49 dias. Então, economizam-se 14 dias. O empresário de MS vai encontrar no Chile portos mais eficientes e menos congestionados do que no Brasil;, comparou.
Nelsinho Trad também destacou que a distância entre as duas regiões serão bastante reduzidas. ;A grande maioria das importações chilenas (60%) ingressa no Brasil pelos portos de Santos, Paranaguá e São Francisco do Sul. Quando se destina a Campo Grande, essa mercadoria é transportada através de São Borja ou Uruguaiana (RS) por 4.516 km pela Rota Bioceânica, Com mesma origem e destino, a distância será reduzida quase pela metade. De 4.516 km vai 2.396, redução de 2.120km;, enfatizou.
Participaram da rodada de debate sobre esse assunto o embaixador João Carlos Parkisson, o embaixador do Paraguai Ricardo Caballero Aquino. A palestra foi prestigiada também pelo secretário do MEC (Ministério da Educação) Arnaldo Barbosa de Lima Jr, o reitor da UFMS Marcelo Turine e a vice-reitora Camila ítavo.
Fonte: Alan Diógenes/ EnfoqueMS
2019-07-24 08:57:00