32.5 C
Amambai
domingo, 24 de novembro de 2024

Ministro Alexandre Padilha destaca queda acentuada da insegurança alimentar no Brasil

Número de pessoas em insegurança alimentar grave no Brasil diminuiu de 33,1 milhões em 2022 para 8,7 milhões em 2023

O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, creditou à valorização do salário mínimo e do Bolsa Família a saída de mais de 20 milhões de pessoas da fome em 2023.

O número de pessoas em insegurança alimentar grave no Brasil diminuiu de 33,1 milhões em 2022 para 8,7 milhões em 2023, caindo de 15,5% da população para 4,1%, uma redução de 11,4 pontos percentuais.

“O presidente Lula voltou a colocar o combate à fome como prioridade absoluta de seu governo. Isso se reflete em políticas concretas como o aumento do salário mínimo, do Bolsa Família e dos recursos para alimentação escolar, além da criação do programa federal das cozinhas solidárias. Essas políticas foram aprovadas pelo Congresso Nacional”, disse Padilha.

O ministro participou, nesta sexta-feira (24), da reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável, conhecido como Conselhão, durante o evento Diálogos sobre Estratégias de Combate à Fome no Brasil, realizado no Rio de Janeiro.

Padilha informou que, no início de junho, haverá uma reunião entre os grupos de trabalho do Conselhão de combate à fome e da reforma tributária na Câmara dos Deputados. O objetivo será discutir como a regulamentação da reforma tributária pode ajudar ainda mais no combate à insegurança alimentar.

“Foi um avanço muito importante na reforma tributária incluir a criação da cesta básica nacional, isentando-a de impostos. Na regulamentação, podemos incentivar ainda mais o combate à fome, a alimentação saudável e a agricultura familiar, através de incentivos tributários”, afirmou o ministro.

A secretária extraordinária de Combate à Pobreza e à Fome do Ministério do Desenvolvimento Social, Valéria Burity, destacou que dos 8,7 milhões de pessoas que passam fome, 7 milhões estão em áreas urbanas.

“Associamos essa queda a uma política econômica que gera emprego, reduz desigualdade, controla a inflação e políticas sociais como o novo Bolsa Família e a valorização do salário mínimo.”

Segundo Valéria, a meta é sair do Mapa da Fome até 2030. “A fome é mais prevalente no Norte e Nordeste, especialmente em domicílios chefiados por mulheres negras com crianças e adolescentes. Seis estados concentram mais de 60% dos domicílios em insegurança alimentar grave, o que nos ajuda a direcionar as políticas públicas.”

O Conselhão assessora o presidente na formulação de políticas e diretrizes destinadas ao desenvolvimento econômico social sustentável. Além de elaborar propostas políticas e normativas, o conselho aprecia políticas públicas voltadas ao desenvolvimento econômico social sustentável e articula as relações do governo com representantes da sociedade civil e diversos setores representados no colegiado.

Leia também

Últimas Notícias

Fale conosco Olá! Selecione um contato.