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quinta-feira, 28 de novembro de 2024

Com cirurgias bariátricas e ortopédicas, mutirão quer chegar a 48 mil pacientes

Iniciado em julho do ano passado, o mutirão de cirurgias “MS Saúde: Mais Saúde, Menos Fila”, custeado com recursos federais e estaduais, será prorrogado por mais um ano em Mato Grosso do Sul.

A SES (Secretaria Estadual de Saúde) informou na sexta-feira (3) que pretende chamar mais 48.778 pacientes do SUS para fazer procedimentos cirúrgicos eletivos (não urgentes), até abril de 2025.

No dia anterior, quinta-feira (2), a pasta publicou no Diário Oficial do Estado a lista de cirurgias que poderão ser inclusas no mutirão, conforme demanda da população que cada prefeitura apresentar. Entre elas estão a bariátrica e as ortopédicas.

Outras vão atender pacientes com casos de anomalia craniofacial; oftalmológicos; vasculares; geniturinário (órgãos genitais e urinários); cirurgia geral; otorrinolaringologia; plástica reparadora; e cabeça e pescoço.

As cirurgias serão pagas com base em valores diferenciados, segundo publicação oficial. Por enquanto, apenas os preços de cada procedimento foram fixados. Será possível saber o valor total investido no mutirão quando as prefeituras fecharem a adesão ao programa e formalizarem a quantidade a ser feita de cada procedimento.

Exames – Assim como a primeira fase do mutirão, a segunda fase do programa também vai fazer exames diagnósticos.

A SES estima o total de 59.634. Dentre eles estão ressonância magnética; tomografia computadorizada; ultrassonografia; cateterismo cardíaco; endoscopia; colonoscopia; densitometria; ecocardiograma; biópsia de próstata; e eletroneuromiografia. Os mesmos exames foram feitos na etapa inicial, mas em menor quantidade.

Quase a meta – A SES também informou que chegou bem próximo à meta de fazer cirurgias em 15 mil pacientes entre julho do ano passado e abril deste ano. De acordo com o controle interno da pasta, foram realizadas 14.727, no total.

Com cirurgias bariátricas e ortopédicas, mutirão quer chegar a 48 mil pacientes
Lançamento do “MS Saúde”, em maio do ano passado (Foto: Juliano Almeida)

A maioria foi de cirurgias oftalmológicas (8.682). Vêm depois as cirurgias no aparelho digestivo, órgãos anexos e parede abdominal (3.704); sistema de ossos e músculos (1.002); aparelho geniturinário (759); vias aéreas superiores da face e pescoço (315); e aparelho circulatório (265).

Campo Grande teve a maior parte: foram 3.295 procedimentos. Na sequência, estão Santa Rita do Pardo (1.569); Cassilândia (1.092); Costa Rica (1.053); Aquidauana (795); Coxim (681); Bataguassu (613); Sidrolândia (608); Maracaju (604); Miranda (551); Corumbá (536); Chapadão do Sul (436); Aparecida do Taboado (419); e Itaquiraí (385).

Mais municípios com cirurgias já realizadas dentro do mutirão são Fátima do Sul (374); Três Lagoas (336); Bonito (311); Camapuã (305); Paranaíba (212); Rio Brilhante (131); Nova Alvorada do Sul (113); Anastácio (107); Itaporã (104); Naviraí (90); Sonora (21); Caarapó (18); Jardim (14); e Dourados (4).

Com cirurgias bariátricas e ortopédicas, mutirão quer chegar a 48 mil pacientes
Quando atendimentos começaram, Vitório Rampi foi chamado para consulta pré-operatória em Campo Grande (Foto: Arquivo/Cassia Modena)

“É importante ressaltar que os municípios receberam pacientes de várias cidades. O não aparecimento na lista não significa que o município em questão não foi atendido, já que não são todos que possuem hospitais habilitados para tais procedimentos”, esclareceu a SES em nota.

Pouco mais que a metade – Já em relação aos exames a meta ficou distante. Estavam previstas a realização de 42,5 mil. Deste total, foram realizados 24.429 atendimentos. A maior parte dos exames da primeira fase do mutirão foram feitos em Dourados (1º), Campo Grande (2º), Três Lagoas (3º) e Corumbá (4º).

A principal justificativa para lançar o “MS Saúde” foram as filas represadas durante a pandemia de covid-19, que obrigou a adiar procedimentos não urgentes.

Mesmo a primeira fase tendo reduzido essa demanda represada em Mato Grosso do Sul, a SES avalia que a continuidade é necessária.

“Como na área da saúde a alta demanda é constante, mesmo com a diminuição da fila, criada com base dos dados da regulação estadual, a demanda espontânea continuou crescendo. Então, sempre haverá demanda a ser atendida. No entanto, o montante represado, que ainda trazia grande reflexos da pandemia, foi diminuído consideravelmente”, afirmou em nota.

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