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sexta-feira, 20 de setembro de 2024

Em menos de um mês, MS tem 37 casos confirmados de dengue

O más de janeiro ainda não terminou e Mato Grosso do Sul já tem 37 casos confirmados de dengue, conforme Boletim Epidemiológico divulgado pela Secretaria de Saúde do Estado (SES) nesta sexta-feira (25). Ainda conforme boletim, outras 6 notificações de Zika Ví­rus foram registradas, mas nenhum caso foi confirmado ainda. Teve também 22 registros de suspeita de febre do Chikungunya, nenhum deles confirmado.

Conforme o relatório da SES, oito casos de dengue confirmados em Trás Lagoas, cinco em Sidrolândia, quatro em Campo Grande e outros quatro em Caarapó.

Conforme publicado pelo Correio do Estado, Campo Grande tem 14 áreas em estado de risco para a dengue e outras 47 em alerta, segundo o primeiro Levantamento Rápido do índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRaa) do ano divulgado na última terça-feira (22).

A dengue é uma doença febril aguda, que pode apresentar um amplo espectro clí­nico. Enquanto a maioria dos pacientes se recupera após evolução clí­nica leve e autolimitada, uma pequena parte progride para doença grave. Fatores de risco individuais determinam a gravidade da doença e incluem idade, comorbidades (doenças pré-existentes) e infecções secundárias.

Até o fim de dezembro do ano passado, duas mortes haviam sido confirmadas em decorráncia da dengue no Estado. Um adolescente de 13 anos morreu de dengue em Trás Lagoas, no dia 4 de dezembro, e uma professora, no dia 18, em Brasilândia.

São considerados suspeitos os casos em que a pessoa tenha viajado nos últimos 14 dias para área onde esteja ocorrendo transmissão de dengue ou tenha a presença de Aedes Aegypti, que apresenta febre, usualmente entre 2 e 7 dias, e apresente duas ou mais das seguintes manifestações: náusea, vômitos, exantema (manchas avermelhadas no corpo). Casos com sinais de alarmes são quando no perí­odo de defervescáncia da febre apresenta um ou mais dos seguintes sinais de alarme: dor abdominal intensa e contí­nua, ou dor a palpação do abdômen e vômitos persistentes.

Em qualquer um destes sintomas a orientação é procurar com urgência a unidade de saúde mais próxima em seu municí­pio. Casos confirmados de dengue só são comprovados laboratorialmente.

O tratamento baseia-se principalmente na hidratação adequada, levando em consideração a extensão da doença (grupos A, B, C e D) segundo os sinais e sintomas apresentados pelo paciente, assim como no reconhecimento precoce dos sinais de alarme.

COMO PREVENIR O MOSQUITO TRANSMISSOR?

Segundo a SES, a principal ação que a população tem é se informar, conscientizar e evitar principalmente água parada em qualquer local em que ela possa se acumular, em qualquer época do ano. As principais medidas de prevenção e combate ao Aedes Aegypti são manter bem tampado tonéis, caixas e barris de água; lavar semanalmente com água e sabão tanques utilizados para armazenar água; manter caixas d’água bem fechadas; remover galhos e folhas de calhas entre outros cuidados. 

Fonte: Correio do Estado 

2019-01-26 08:44:00

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