De acordo com a polícia, represa fica em uma propriedade dos pais da jovem que confessou ter escondido a gravidez. Parto foi feito dentro banheiro da casa dela.
Uma vendedora de 25 anos foi presa em Itaquiraí, a 395 km de Campo Grande, após confessar ter afogado o próprio filho em uma represa do município. A mulher foi localizada após trás semanas de investigações e disse que cometeu o crime em um ;momento de bobeira;.
;Ela foi intimada e, na delegacia, confessou o ocorrido, ressaltando que não fez pré natal, é portadora de HIV e então provavelmente a criança nasceria com a doença. Sobre o pai, não foi revelado por ela quem seria esta pessoa;, afirmou ao G1 o delegado Edson Ruiz Ubeda, responsável pelo inquérito policial.
De acordo com a polícia, a jovem escondeu a gravidez da família e fez o parto sozinha, dentro do banheiro de casa, no dia 15 de dezembro. Dois dias depois, o pai dela encontrou o recém-nascido na represa, que fica na propriedade dele. O homem estranhou o que seria e chamou um vizinho. Em seguida, a Polícia Militar (PM) foi até o local.
As investigações apontaram que, na última gestação, a mulher também escondeu a gravidez até o nascimento da criança. Ela foi intimada há 2 dias e compareceu, nessa quarta-feira (9), para o depoimento. A mulher então contou que a criança nasceu por volta de 8h (de MS) e ela não chegou a procurar nenhuma ajuda médica pós-parto, cortando sozinha o cordão umbilical e enrolando a criança em um cobertor.
Logo depois, ainda conforme os esclarecimentos da suspeito, o bebá foi colocado no berço de um dos dois filhos dela. Em seguida, o filho foi velho foi levado até a casa dos pais dela. Já a vítima e o outro filho foram de carro até a propriedade rural, onde ela retirou o cobertor e jogou o bebá no açude. A mãe disse que a criança não estava chorando.
De acordo com o delegado, a jovem confessou também que escondeu a gravidez dos filhos e afirmou que ninguém sabia que ela era portadora de HIV. Em depoimento, afirmou que um dos filhos também é portador do vírus, porém, se arrepende pois conseguiria criar a criança.
Sem antecedentes criminais, a mulher não permaneceu presa e deve ser indiciada pelos crimes de homicídio qualificado por motivo torpe, ocultação de cadáver e a pena pode aumentar por a vítima ser uma criança menor de 14 anos.
Fonte: G1
2019-01-10 08:46:00