âTato Gregolâ como era mais conhecido, foi alvejado por mais de dez disparos em ato de pistolagem, segundo a polícia.
O pecuarista Luiz Carlos Gregol, o âTata Gregolâ, de 40 anos, foi assassinado a tiros na tarde dessa segunda-feira, 5 de novembro, na região central da cidade, em Amambai.
Segundo a Polícia Civil local, que investiga o caso, ao embarcar em sua caminhonete, uma Toyota Hilux cor prata, placas de Amambai, após tratar de negócios em uma oficina, Tata foi surpreendido por dois indivíduos a pé, um deles de posse de um capacete, que passaram a atirar contra a vítima, que foi atingido por diversos disparos, inclusive na cabeça e morreu no local.
Segundo a delegada que comanda as investigações do caso, Dra. Larissa Serpa, os executores usaram duas pistolas para cometer o assassinato.
No local foram recolhidas dez capsulas de pistola calibre .40 e duas de pistola calibre 9 milímetros.
Após praticar a execução, segundo a Polícia Civil, a dupla deixou o local, possivelmente em uma motocicleta.
Suspeita é de vingança por rixa
A Polícia Civil está ouvindo testemunhas e vai instaurar um inquérito para apurar o caso, mas todos os indicativos apontam que a execução tenha sido praticada por rixa e vingança.
De acordo com a polícia, Luiz Carlos teria colecionado inimigos, principalmente no lado paraguaio, na região de Paranhos, cidade onde residia e recentemente ele teve um filho e um irmão assassinado, também em ato de pistolagem, na cidade de Dourados.
Depois do assassinato do filho e do irmão, Luiz Carlos Gregol acabou preso com armas em Dourados, supostamente quando caçava os assassinos de seus entes queridos para se vingar.
Segundo informações repassadas í Polícia Civil, em Amambai, Luiz Carlos, o âTata Gregolâ vinha sofrendo ameaças e por conta disso há algum tempo não estaria fixando residáncia e inclusive estaria colocando a venda bens em Paranhos e Amambai, além de uma fazenda localizada no município de Coronel Sapucaia, com o objetivo de deixar a região.
O corpo de Tata Gregol foi encaminhado para o IML (Instituto Médico Legal) de Ponta Porã para ser submetido a exame necroscópico. O SIG (Setor de Investigação Geral) da Delegacia de Polícia Civil, em Amambai, trabalha no caso.
Vilson Nascimento
2018-11-05 20:53:00