Com forte esquema de segurança, o subtenente Silvio César Molina Azevedo, da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, foi transferido no fim da manhã da última terça-feira (16), para o Presídio Federal de Campo Grande.
Ele foi preso suspeito de envolvimento com o narcotráfico durante a Operação Laços de Família, da Polícia Federal, e estava no Presídio Militar desde junho deste ano.
Conforme apurado, a transferáncia estaria ligada a indícios de suposto plano para resgatar o policial militar, custodiado por colegas de farda.
Oficialmente, a Polícia Militar não se manifestou sobre os motivos da decisão, mas confirmou a operação com 12 policiais de um grupo de elite e mais 4 da Companhia de Guarda e Escolta. Molina passou pelo Imol antes de ser deixado no Presídio Federal.
No ano passado, em junho, o filho de Molina, Jefferson Henrique Piovezan Azevedo Molina, foi morto com pelo menos 10 tiros em uma lanchonete, na região central da cidade de Mundo Novo.
Molina era lotado em Mundo Novo, e foi preso com mais 14 suspeitos de integrarem uma quadrilha no Estado com base na cidade. O grupo criminoso teria ligação com a facção PCC (Primeiro Comando da Capital), e, segundo as investigações da Polícia Federal, usaria ao menos 10 empresas de fachada para lavar o dinheiro do narcotráfico.
Vida de luxo A família de Mundo Novo, que teria o PM como chefe da quadrilha no Estado, ostentava uma vida de luxo incompatível com os salários. O militar tinha uma Ferrari avaliada em R$ 500 mil, além de outros carros de luxo, e fazia viagens para o exterior com toda a família.
Apartamentos, casas, sítios e fazendas também faziam parte do patrimônio da família do narcotráfico. Na cidade todos tinham medo da quadrilha e um dos integrantes responde processo por homicídio.
Fonte: MidiaMax
2018-10-22 09:44:00