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domingo, 22 de dezembro de 2024

Agora é lei: na Justiça, mães adotivas terão licença de até 6 meses

Lei validada pela Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul permite, a partir de agora, que mães que adotarem ou tiverem a guarda de criança tenham o direito í  licença maternidade de até seis meses. A previsão vale apenas para servidoras do TJMS (Tribunal de Justiça), que apresentou a proposta í  casa de leis.

A legislação foi promulgada durante solenidade na Assembleia Legislativa na quinta-feira (dia 20). A ideia, segundo afirmou o presidente do TJMS, Divoncir Schreiner Maran, é também incentivar a adoção, uma vez que, agora, existe reconhecimento legal igualitário.

Agora, elas também poderão se licenciar do trabalho por quatro meses, perí­odo que pode ser prorrogado por mais dois meses, independentemente da idade da criança. Em MS, são 1176 mulheres servidoras do Tribunal de Justiça, o que representa 51% do total de trabalhadores.

Para o presidente do Sindjus (Sindicato dos Trabalhadores do Judiciário), Leonardo Lacerda, a mudança teve o objetivo de tratar de forma igual a servidora mãe que gera o filho e a que adota.

;Considerando que, independentemente da idade, a criança necessita de conviváncia com a famí­lia, para formação do laço afetivo e adaptação ao novo lar. Assim, fica equiparada a situação de pais biológicos e pais adotivos;.

Anteriormente, a legislação interna do Poder Judiciário já permitia ausáncia da mãe por um perí­odo que era definido pela idade da criança. Por exemplo, se ela tivesse de quatro a oito anos, seria autorizado licença de 30 dias apenas.

 

A lei aprovada prevá que a licença seja concedida assim que a mãe tiver o termo de guarda em mãos – uma das últimas fases do processo de adoção.

Fonte: CG News

2018-09-22 09:32:18

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