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quinta-feira, 28 de novembro de 2024

Bolsonaro segue em estado grave e precisará de nova cirurgia, dizem médicos

Segundo novo boletim médico divulgado nesta manhã, candidato do PSL permanece na Unidade de Terapia Intensiva (UTI)

O Hospital Albert Einstein divulgou na manhã desta segunda-feira, 10, novo boletim médico sobre o estado de saúde do candidato do PSL í  Presidáncia nas eleições 2018, Jair Bolsonaro, ví­tima de um ataque com uma faca no dia 6, enquanto fazia campanha em Juiz de Fora, Minas Gerais. Segundo os médicos, o deputado precisará de uma nova cirurgia de ;grande porte; para reconstituir o trânsito de partes do intestino, afetadas pela facada. Seu estado ainda é grave e ele permanece na Unidade Terapia Intensiva (UTI). 


Após as crí­ticas do general Mourão (PRTB), vice de Bolsonaro, sobre as intensas visitas de apoiadores ao candidato no hospital, o movimento de visitantes no Albert Einstein, em São Paulo, está bem vazio nesta manhã. Diferente do final de semana, não há populares nas imediações da unidade hospitalar. Apenas a imprensa segue no local.

;Bolsonaro

O general da reserva classificou de ;oba oba; as constantes visitas que Bolsonaro estava recebendo no hospital. Segundo o vice na chapa, o candidato precisa descansar neste momento.

De acordo com o novo boletim médico desta segunda-feira, Bolsonaro segue sem sinais de infecção e alimentando-se por via endovenosa. O candidato ainda sofre com paralisia intestinal, o que, segundo a equipe médica, é comum em casos assim. O deputado também faz fisioterapia respiratória e motora. 

;O paciente permanece ainda com sonda gástrica aberta e em í­leo paralí­tico (paralisia intestinal), que ocorre habitualmente depois de grandes cirurgias e traumas abdominais;, diz a nota.

Leia a í­ntegra do relatório:

;Passados quatro dias após o ferimento abdominal por arma branca, o estado do candidato í  Presidáncia da República, Jair Bolsonaro, internado no Hospital Israelita Albert Einstein, ainda é grave e permanece em terapia intensiva.

O paciente tem uma colostomia, que foi feita em função de lesões graves do intestino grosso e delgado.

Será necessária nova cirurgia de grande porte posteriormente, a fim de reconstruir o trânsito intestinal e retirar a bolsa de colostomia.

O paciente permanece ainda com sonda gástrica aberta e em í­leo paralí­tico (paralisia intestinal), que ocorre habitualmente depois de grandes cirurgias e traumas abdominais.

Ontem, havia uma movimentação intestinal ainda incipiente e que persiste do mesmo modo hoje.

Permanece sem sinais de infecção, recebendo o suporte clí­nico, cuidado de fisioterapia respiratória e motora, e alimentação exclusivamente parenteral (endovenosa). Médicos Responsáveis:

Dr. Antônio Luiz Macedo, cirurgião

Dr. Leandro Echenique, clí­nico e cardiologista. Diretor Superintendente:

Dr. Miguel Cendoroglo, Diretor Superintendente do Hospital Israelita Albert Einstein.;

Fonte: Estadão

2018-09-10 14:07:40

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