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sábado, 23 de novembro de 2024

Juiz dá liberdade a pistoleiro suspeito de matar policial na fronteira

Acusado de chefiar os sicários (matadores profissionais) que agem na Linha Internacional entre o Paraguai e Brasil, Marcio Ariel Sánchez Giménez, 29 anos, o “Aguacate”, ganhou liberdade duas semanas após ser preso em Capitán Bado, cidade paraguaia vizinha de Coronel Sapucaia, em Mato Grosso do Sul. 

A liberdade foi determinada pelo juiz Martí­n Areco a pedido dos advogados de defesa de Aguacate (abacate, em portuguás), depois que a testemunha de um dos crimes atribuí­dos ao pistoleiro não compareceu para depor. 

í€ rádio Império, o promotor de Justiça Leonardo Cáceres disse que a testemunha está trabalhando em São Paulo, ficando impedida de dar seu depoimento sobre o assassinado do vereador de Capitán Bado Cristóbal Machado, ocorrido em março deste ano. 

Preso dois dias após o crime, o pistoleiro que executou o vereador disse que tinha sido contratado por Aguacate para cometer o crime. Ele nega. 

Na semana passada, a transferáncia de Aguacate do presí­dio de Pedro Juan Caballero para a Comisaria da Polí­cia Nacional em Capitán Bado gerou crise entre o Judiciário, autoridades do Departamento de Amambay e policiais paraguaios, que temiam a fuga do suspeito, já que a delegacia não possui estrutura. 

Entre os crimes atribuí­dos a Aguacate está a execução do policial civil Wescley Vasconcelos, 37 anos, no dia 6 de março deste ano em Ponta Porã. O bandido é apontado como chefe de um grupo de “sicários”, como são chamados os matadores profissionais no Paraguai. 

Aguacate é ligado a um dos novos chefões do crime organizado na Linha Internacional, Sérgio Quintiliano Neto o Minotauro. Até 2016, ele era segurança do traficante Jorge Rafaat Toumani, morto em junho daquele ano.

Fonte: Campo Grande News

2018-09-06 14:52:09

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