Acusado de chefiar os sicários (matadores profissionais) que agem na Linha Internacional entre o Paraguai e Brasil, Marcio Ariel Sánchez Giménez, 29 anos, o âAguacateâ, ganhou liberdade duas semanas após ser preso em Capitán Bado, cidade paraguaia vizinha de Coronel Sapucaia, em Mato Grosso do Sul.
A liberdade foi determinada pelo juiz Martín Areco a pedido dos advogados de defesa de Aguacate (abacate, em portuguás), depois que a testemunha de um dos crimes atribuídos ao pistoleiro não compareceu para depor.
í rádio Império, o promotor de Justiça Leonardo Cáceres disse que a testemunha está trabalhando em São Paulo, ficando impedida de dar seu depoimento sobre o assassinado do vereador de Capitán Bado Cristóbal Machado, ocorrido em março deste ano.
Preso dois dias após o crime, o pistoleiro que executou o vereador disse que tinha sido contratado por Aguacate para cometer o crime. Ele nega.
Na semana passada, a transferáncia de Aguacate do presídio de Pedro Juan Caballero para a Comisaria da Polícia Nacional em Capitán Bado gerou crise entre o Judiciário, autoridades do Departamento de Amambay e policiais paraguaios, que temiam a fuga do suspeito, já que a delegacia não possui estrutura.
Entre os crimes atribuídos a Aguacate está a execução do policial civil Wescley Vasconcelos, 37 anos, no dia 6 de março deste ano em Ponta Porã. O bandido é apontado como chefe de um grupo de âsicáriosâ, como são chamados os matadores profissionais no Paraguai.
Aguacate é ligado a um dos novos chefões do crime organizado na Linha Internacional, Sérgio Quintiliano Neto o Minotauro. Até 2016, ele era segurança do traficante Jorge Rafaat Toumani, morto em junho daquele ano.
Fonte: Campo Grande News
2018-09-06 14:52:09