Em depoimento na delegacia, suspeito disse não ter parado veículo por medo de assalto.
Vilson Nascimento
Um estudante de 16 anos, vítima de atropelamento, morreu no início da madrugada da segunda-feira, dia 20 de agosto, no Hospital da Vida, em Dourados.
Segundo consta na ocorráncia policial, Adriano Alexandre da Silva Valenzuela, deu entrada no Pronto Socorro do Hospital Municipal São Sebastião, em Tacuru, cidade onde reside, no final da tarte da terça-feira, dia 14 de agosto, com ferimentos graves na cabeça.
Na ocasião, segundo relatou a Polícia Militar no boletim de ocorráncia, âPepikoâ, como era conhecido entre os amigos, teria sido encontrado por populares caído í s margens da Rodovia MS-160, trecho que liga Tacuru a Sete Quedas, na altura da Estação de Tratamento de Esgoto, na saída da cidade.
Ao encontrarem o jovem naquela situação, as pessoas acionaram a unidade hospitalar local e o estudante foi socorrido por uma ambulância da Prefeitura de Tacuru.
Ele recebeu o atendimento emergencial no Hospital Municipal, em Tacuru, mas devido a gravidade dos ferimentos, foi encaminhado para a unidade hospitalar com maiores recursos médicos, porém após cinco dias de internação, acabou não resistindo e morreu.
Suspeito se apresentou a polícia
No dia seguinte ao atropelamento de Adriano Valenzuela, um rapaz de 20 anos, morador em Tacuru, compareceu na Delegacia de Polícia Civil local acompanhado de seu advogado, onde se colocou na condição de suspeito de envolvimento no acidente.
Segundo relatou Mateus Sobrinho da Silva í polícia, ele retornava de um assentamento rural e ao passar pela região onde posteriormente Adriano Valenzuela foi encontrado caído, teria percebido que a parte direita de seu veículo teria batido em algo.
Segundo relatou o motorista í polícia ele não havia percebido ninguém na pista e no local da batida teria notado apenas a presença de um vulto, que não soube definir que se tratava ou não de uma pessoa e como já estava em cima, não conseguiu evitar a colisão.
O motorista relatou ainda í polícia que após o ocorrido foi para sua casa, situada na região central da cidade, em Tacuru.
Ele alegou não ter parado para prestar socorro a eventual vítima por medo de se tratar de um assalto e que não voltou posteriormente ao local por não saber se o obstáculo com o qual seu carro havia colidido seria, de fato, uma pessoa. A Polícia Civil de Tacuru instaurou procedimento para apurar o caso.
Fonte: A Gazeta Conesul
2018-08-25 10:43:07