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Amambai
sexta-feira, 20 de setembro de 2024

Polícia Civil prende acusados de matar mulher em Amambai

Marilyne Siqueira, a “Birosca”, foi assassinada com requintes de crueldade na tarde desse sábado.

Vilson Nascimento

A Polí­cia Civil identificou e prendeu nesse domingo, 15 de julho, trás pessoas acusadas de envolvimento no assassinato de uma mulher, crime ocorrido na tarde desse sábado, 14 de julho, em Amambai.

Marilyne Siqueira de Souza, a “Birosca”, de 43 anos, foi brutalmente assassinada a tiros e golpes de facão na região conhecida como “Buracão”, í s margens da Rodovia MS-485, na saí­da para Aral Moreira.

Ao receber a notí­cia do crime, a equipe de investigadores de plantão na delegacia local, com apoio do SIG (Setor de Investigação Geral), sob coordenação dos novos delegados lotados em Amambai, Dra. Larissa Serpa e Dr. Pedro Ramalho, que é o novo delegado titular, em substituição ao então delegado titular, Dr. Mikaill Alessandro Gouveia Faria, que assumiu a função de delegado regional adjunto em Ponta Porã, passaram a atuar no caso.

Em primeiro momento a equipe chegou a um casal suspeito de envolvimento no crime, Edneia Paula de Almeida, a “Verônica”, de 42 anos e Renato Telies de Souza, de 58 anos, que teria negado a autoria e apontado outro indiví­duo, Elias Francisco Fernandes, o “Elias Maluco”, de 26 anos, já com inúmeras passagens pela polí­cia por crimes diversos, como sendo o autor do assassinato.

Ao ser detido, Elias Maluco teria assumido o envolvimento no assassinato de Marilyne e relatado que não teria agido sozinho, teve o apoio do casal.

Segundo a Polí­cia Civil, ao ser colocado para acareação, o trio teria confessado o assassinato e passado detalhes sobre o crime.

A dinâmica do crime

Segundo a Polí­cia Civil, Elias Maluco, Renato de Souza teriam começado a planejar o crime na sexta-feira, dia 13 de julho, cada um com uma motivação pessoal diferente.

Elias Maluco planejava se vingar de Birosca porque ela o teria dedurado de envolvimento com um ato criminoso, fator que o levou para a cadeia.

Renato de Souza porque Marilyne teria invadido sua casa, furtado dinheiro e pertences, já Verônica, que outrora chegou a ser amiga da ví­tima, teria se envolvido em confusão por conta de Birosca.

Segundo a polí­cia no dia do crime, fazendo uso de uma veí­culo Corsa Sedan cor branca, placas de Amambai-MS, que foi apreendido, Edneia Paula, a “Verônica”, teria levado o marido e Elias Maluco para o local do assassinato, posteriormente voltado para a cidade pegado Marilyne e levado para a “emboscada”.

Armado com um revólver calibre 32, Elias Maluco teria atirado contra Birosca, enquanto Renato de Souza, de posse de um facão, teria passado a desferir diversos golpes contra a mulher.

Depois de matarem Birosca, Verônica, Renato e Elias Maluco teriam deixado o local abordo do Corsa e se livrado das armas usadas para o crime.

Após indicação dos supostos autores, o facão usado para desferir os golpes contra Marilyne, ainda com sangue da ví­tima, foi localizado em uma vegetação próximo ao local onde o corpo foi encontrado. Já o revólver o trio teria relatado que desfez da arma jogando no Córrego Panduí­.

Diante da confissão da autoria do assassinato na Delegacia Polí­cia Civil, em Amambai, o trio foi autuado em flagrante por homicí­dio qualificado e permanece preso a disposição da Justiça.

2018-07-15 19:04:50

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