Drogas que eram transportadas por indígenas iriam alimentar âbocas de fumoâ em aldeias de Amambai e Caarapó.
Vilson Nascimento
Em um período de 24 horas, a Polícia Militar prendeu quatro indígenas sob acusação de tráfico de drogas, em Coronel Sapucaia.
A maconha adquirida na região de fronteira entre Brasil e Paraguai, seria destinada para alimentar pontos de venda de drogas, as chamadas âbica de fumoâ em aldeias de Amambai e Caarapó.
Em poder de Judelsio Duram, o âTulitoâ, de 19 anos e de Elemilson Rodrigues, o âSabiáâ, de 26 anos, ambos moradores na aldeia Limão Verde, em Amambai, os policiais encontraram 8 quilos de maconha.
Segundo a polícia a dupla, que foi abordada na tarde da sexta-feira, 22 de junhom, na Rodovia MS-289, na saída para Amambai, ao receber voz de prisão, os indígenas teriam relatado que deram como pagamento pela droga na fronteira, um aparelho de som e na aldeia Limão Verde pretendiam vender o entorpecente em pequenas porções.
Já em poder de Daniel Fernandes, de 20 anos e um adolescente de 17 anos, ambos moradores na aldeia Amambai, em Amambai, os policiais encontraram 10 quilos de maconha.
A dupla foi abordada pela equipe da PM quando transitava a pé empurrando uma motocicleta Honda Fan 150cc, cor preta, sem placa, na região do Residencial Mate Laranjeira.
Segundo relatou a polícia na ocorráncia, ao ser detida a dupla teria relatado que havia pegado a droga na fronteira e receberia R$ 1,.000,00 para levar até uma aldeia na cidade de Caarapó.
De acordo com a Polícia Militar no ato da abordagem os indígenas retornavam em direção a Capitan Bando no Paraguai com o objetivo de consertar o veículo que teria apresentado problema mecânico.
Segundo a polícia, os indígenas teriam relatado que a moto, que depois de checada via a numeração do chassi, descobriu-se que a placa seria da cidade de Londrina, no Paraná, mas não tinha queixa de furto ou roubo, pertenceria ao indivíduo que havia contratado a dupla para o transporte da droga.
Nocivas í sociedade
As chamadas bocas de fumo, tanto nas cidades como nas aldeias indígenas são extremante nocivas í sociedade em geral.
Esse tipo de prática delituosa, além de promover a violáncia é a principal responsável por alimentar crimes como furtos e roubos, atos praticados por usuários com o objetivo de manter o vício.
Foto: 3ª CIPM (Arq- Maconha Indio)
Legenda: Essa droga seria empregada para alimentar âbocas de fumoâ na aldeia Limão Verde, em Amambai, segundo na polícia.
2018-06-26 14:40:36