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quinta-feira, 21 de novembro de 2024

PM prende quatro por tráfico em Coronel Sapucaia

Drogas que eram transportadas por indí­genas iriam alimentar “bocas de fumo” em aldeias de Amambai e Caarapó.


Vilson Nascimento

Em um perí­odo de 24 horas, a Polí­cia Militar prendeu quatro indí­genas sob acusação de tráfico de drogas, em Coronel Sapucaia.

A maconha adquirida na região de fronteira entre Brasil e Paraguai, seria destinada para alimentar pontos de venda de drogas, as chamadas “bica de fumo” em aldeias de Amambai e Caarapó.

Em poder de Judelsio Duram, o “Tulito”, de 19 anos e de Elemilson Rodrigues, o “Sabiá”, de 26 anos, ambos moradores na aldeia Limão Verde, em Amambai, os policiais encontraram 8 quilos de maconha.

Segundo a polí­cia a dupla, que foi abordada na tarde da sexta-feira, 22 de junhom, na Rodovia MS-289, na saí­da para Amambai, ao receber voz de prisão, os indí­genas teriam relatado que deram como pagamento pela droga na fronteira, um aparelho de som e na aldeia Limão Verde pretendiam vender o entorpecente em pequenas porções.

Já em poder de Daniel Fernandes, de 20 anos e um adolescente de 17 anos, ambos moradores na aldeia Amambai, em Amambai, os policiais encontraram 10 quilos de maconha.

A dupla foi abordada pela equipe da PM quando transitava a pé empurrando uma motocicleta Honda Fan 150cc, cor preta, sem placa, na região do Residencial Mate Laranjeira.

Segundo relatou a polí­cia na ocorráncia, ao ser detida a dupla teria relatado que havia pegado a droga na fronteira e receberia R$ 1,.000,00 para levar até uma aldeia na cidade de Caarapó.

De acordo com a Polí­cia Militar no ato da abordagem os indí­genas retornavam em direção a Capitan Bando no Paraguai com o objetivo de consertar o veí­culo que teria apresentado problema mecânico.

Segundo a polí­cia, os indí­genas teriam relatado que a moto, que depois de checada via a numeração do chassi, descobriu-se que a placa seria da cidade de Londrina, no Paraná, mas não tinha queixa de furto ou roubo, pertenceria ao indiví­duo que havia contratado a dupla para o transporte da droga.

Nocivas í  sociedade

As chamadas bocas de fumo, tanto nas cidades como nas aldeias indí­genas são extremante nocivas í  sociedade em geral.

Esse tipo de prática delituosa, além de promover a violáncia é a principal responsável por alimentar crimes como furtos e roubos, atos praticados por usuários com o objetivo de manter o ví­cio.

Foto: 3ª CIPM (Arq- Maconha Indio)

Legenda: Essa droga seria empregada para alimentar “bocas de fumo” na aldeia Limão Verde, em Amambai, segundo na polí­cia.

2018-06-26 14:40:36

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