Jomar era suspeita de envolvimento no atentado contra o prefeito do município e pode ter sido vítima de queima de arquivo, diz Polícia Civil.
Jomar Lemes, 47 anos, foi executado com vários tiros de pistola calibre 9mm, no centro da cidade, momentos após deixar a Delegacia de Polícia Civil local, fato ocorrido o final da manhã desse domingo, 17 de junho, em Paranhos.
Segundo o delegado que comanda as investigações do caso, Dr. Mikaill Alessandro Gouveia Faria, Jomar Lemes, que seria de nacionalidade paraguaia, mas residia em Paranhos, era apontado na condição de suspeito de envolvimento com o caso, no atentado contra a vida do prefeito do município, Dirceu Bettoni, fato ocorrido no final da tarde da quinta-feira, dia 14, quando a vítima chegava em casa.
De acordo com a Polícia Civil, as investigações apontavam ligações de Jomar com o acusado de atirar contra o prefeito, a pessoa de Gabriel Queiroz, de 26 anos, preso na noite desse sábado (16) quando se dirigia para Campo Grande em companhia da esposa, Djuly Priscilla Couto, de 28 anos, também acusada de envolvimento no atentado contra Bettoni.
Segundo Dr. Mikaill Faria, antes de ser liberado da Delegacia na manhã desse domingo, Jomar Lemes teve seu veículo e seu celular apreendidos para serem submetidos a perícia e a polícia trabalhava com a hipótese de indicia-lo como possível coautor no inquérito que investiga o atentado contra o prefeito. A polícia não destaca que o assassinato de Jomar possa ter sido a chamada queima de arquivo.
2018-06-19 08:21:33