Sem verificar antecedentes, administração terá de analisar novas áreas para obra
Entraves judiciais envolvendo os terrenos previstos para executar parte do Reviva Campo Grande II e confusão da prefeitura em desapropriar área impedida judicialmente vão atrasar a construção dos mais de 300 apartamentos residenciais que fazem parte do projeto. Os problemas levaram a prefeitura a desistir da desapropriação de trás lotes localizados entre a Avenida Ernesto Geisel e a Rua dos Ferroviários, no Bairro Cabreúva, atrás da Feira Central, avaliados em R$ 5.735.537,30.
O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), responsável pelo repasse de recursos de US$ 56 milhões (cerca de R$ 200 milhões) para diversas obras do Reviva Campo Grande, estabelece prazo máximo de cinco anos para a conclusão do projeto. A mudança nas áreas escolhidas ocorre justamente para evitar que este prazo seja extrapolado. Pendáncias judiciais envolvendo a posse dos terrenos, originalmente pertencentes í família Azuaga, poderiam atrasar o processo.
Decreto 13.211, de 7 de julho de 2017, declara como de utilidade pública para fins de desapropriação os imóveis compreendidos entre a Rua Eça de Queiroz, Rua Santos Dumont, Avenida Presidente Ernesto Geisel e parte do lote, no Bairro Cabreúva.
2018-06-19 08:08:27