Uma operação desencadeada pela Polícia Civil prendeu na manhã dessa terça-feira, 6 de julho, um vereador indígena de Coronel Sapucaia, de 40 anos, acusado de atirar e cegar, com o emprego de uma espingarda de ar comprimindo (pressão), um jovem na aldeia Taquapery, onde vítima e autor residem.
A espingarda de ar comprimido que segundo a polícia foi usada pelo vereador para disparar contra a vítima. (Foto: PC)
O fato ocorreu no dia 23 de julho, ocasião em que a vítima, de 20 anos, teria sido alvejada por pelo menos duas vezes pelo parlamentar. Uma na região do abdome e outra no rosto, vindo a levar a vítima inclusive a perder a visão.
Segundo o delegado que comanda as investigações do caso, Dr. Ulisses Nei de Brito Santos a vitima alega que o parlamentar, que estaria embriagado, teria disparado contra ela e sua tia, que também foi atingida raspão, sem motivação. Já o vereador, por sua vez, teria alegado que teria efetuado os disparos em legitima defesa.
Ameaças teriam motivado a prisão
De acordo com delegado, Dr. Ulisses Brito, as investigações apuraram que após o fato ocorrido, o vereador teria passado a proferir ameaças contra testemunhas do caso.
Diante da situação, o delegado representou pela prisão do acusado e o pedido foi deferido pelo Poder Judiciário.
De posse do mandado de prisão, na manhã dessa terça-feira (6) uma operação envolvendo agente das delegacias de Coronel Sapucaia, Amambai, Ponta Porã e Paranhos, sob coordenação de Dr. Ulisses, foi montada. As equipes se deslocaram até a reserva indígena e efetuaram a prisão do vereador, que foi trazido para a Delegacia de Polícia Civil de Amambai para serem adotadas as providáncias cabíveis.
Fonte: Vilson Nascimento/ Grupo A Gazeta
2021-07-06 12:53:00
