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quarta-feira, 27 de novembro de 2024

Auxílio emergencial injetou quase R$ 3 bilhões na economia de Mato Grosso do Sul em 2020

O auxí­lio emergencial pago pelo Governo Federal para minimizar os impactos econômicos da pandemia de Coronaví­rus, injetou R$ 2,91 bilhões na economia sul-mato-grossense em 2020 e beneficiou 860 mil pessoas. Os dados integram um levantamento feito pela Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar.

Criado em abril, o auxí­lio emergencial pagou cinco parcelas e R$ 600 e outras quatro no valor de R$ 300, para pessoas pertencentes ao Bolsa Famí­lia, Cadastro íšnico ou que comprovadamente não tinham renda. Em Mato Grosso do Sul, o benefí­cio foi responsável por movimentação financeira de mais de R$ 500 milhões por más.

Secretário-adjunto da Semagro, Ricardo Senna afirma que os números dão a dimensão do impacto econômico do auxí­lio financeiro em 2020. ;O impacto econômico e social do fim do auxí­lio será consideravelmente negativo, deixando de estimular a economia. Será necessário a adoção de novas medidas de estí­mulo í  geração de emprego e renda;, afirma.

Depois de já ter sinalizado que encerraria o pagamento do auxí­lio emergencial em dezembro, o presidente Jair Bolsonaro confirmou nesta quarta-feira (30) ao jornal Valor Econômico, que o benefí­cio não será mais prorrogado. ;A Semagro intensificará as ações de atração de empresas e adotará as medidas que se fizerem necessárias para a manutenção e aumento da dinâmica econômica do Mato Grosso do Sul;, destaca o secretário-adjunto.

Acordos de trabalho

Também em decorráncia da pandemia, em 2020 foi autorizadas as ações de suspensão ou redução de contrato de trabalho entre empregadores e funcionários. Em Mato Grosso do Sul, 11 mil empresas optaram por fazer acordos trabalhistas, que impactaram a vida de 66,5 mil pessoas e somou 113,4 mil acordos.

A maioria, ou 51,9 mil contratos foram suspensos por perí­odo determinado, outros 21,4 mil tiveram redução de 70% do salário e jornada de trabalho. Os números mostram que 23,4 mil tiveram redução de 50% e outros 14,9 mil de 25%. Apenas 1,499 contratos foram alterados para jornada intermitente.

O setor de Serviços foi o que mais fez acordos trabalhistas durante o ano, sendo 65,1 mil do total, sendo a atividade econômica mais impactada. O Comércio foi o segundo com 24,3 mil acordos alterados e a indústria com 21,2 mil. Os meses de maior volume de acordos foram abril e maio.

Confira o levantamento na í­ntegra: Benefí­cio e Auxí­lio – MS.

Fonte: Priscilla Peres, comunicação Semagro

2020-12-31 08:46:00

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