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terça-feira, 26 de novembro de 2024

Aldeia Taquapery em Coronel Sapucaia vai receber posto de saúde

Com verba de R$ 5 milhões, aldeias indí­genas em Mato Grosso do Sul vão receber a construção de unidades básicas de saúde, fazendo com que as comunidades recebem atendimento de equipe fixa. Das 14 obras previstas, 5 já foram autorizadas, com a publicação hoje dos editais de licitação.

As obras no Estado seriam as primeiras em 10 anos, desde que o atendimento í  saúde indí­gena está sob a tutela da Funasa (Fundação Nacional de Saúde), segundo informações do coordenador em substituição no DSEI-MS (Distrito Sanitário Especial Indí­gena-MS), Luí­s Antônio de Oliveira Jr.

Os editais foram publicados ontem no Diário Oficial da União e referem-se í s licitações para construção das unidades básicas de saúde nas aldeias Limão Verde e Cachoeirinha (ambas em Aquidauana), Taquapery (Coronel Sapucaia), Amambai-Sertãozinho (Amambai) e Jaquapiré (Tacuru). A população estimada nessas aldeias é de 16 mil indí­genas.

Cada unidade deve custar, em média, R$ 500 mil, verba garantida por meio de emenda parlamentar. Oliveira explica que os recursos já haviam sido aprovados antes do perí­odo da pandemia da covid-19 e a licitação somente saiu agora por questões burocráticas. Em outra etapa, serão comprados os equipamentos para atendimento e o DSEI irá enviar equipe médica.

Com a construção das unidades, as comunidades passam a ter atendimento fixo nas aldeias. Em algumas delas, como os moradores da Aldeia Limão Verde, ainda são obrigados a ir ao distrito de Cipolândia ou Indaiá em busca de atendimento. Outra opção é o polo base localizado no centro da cidade, mas que atende 11 comunidades, população de mais de 7,9 mil indí­genas da região.

Outros recebem visita médica que funciona em regime de escala. “Tem aldeia que a unidade está tão destruí­da que compensa fazer uma nova do que reformar”, diz o coordenador.

A partir da abertura das propostas, previstas para segunda quinzena de outubro, o prazo regular é de 30 a 45 dias, caso nenhuma empresa concorrente recorra da decisão. Depois que a ordem de serviço for assinada, a previsão é que as obras sejam entregues em até seis meses.

A fragilidade no atendimento í  saúde indí­gena foi evidenciada com a pandemia da covid-19, depois do aumento de casos e dificuldade em se manter medidas sanitárias. Segundo boletim do DSEI-MS, o Estado tem, até agora, 2.038 casos confirmados do novo coronaví­rus nas aldeias e 55 óbitos.

Fonte: Silvia Frias/ Campo Grande News

2020-09-25 09:22:00

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