Dados do Painel de Monitoramento de Arboviroses do Ministério da Saúde mostram que o país registrou, ao longo de todo o ano de 2024, um total de 6.484.890 casos prováveis de dengue e 5.972 mortes provocadas pela doença, 32 em Mato Grosso do Sul. Outros 11 óbitos seguem em investigação no Estado, 908 em todo o país.
Conforme o Ministério da Saúde, foram registradas 31 mortes em decorrência do vírus ao longo de todo o último ano no Estado, entretanto, de acordo com o último boletim anual divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES) no dia 28 de dezembro, são 32 mortes em MS.
Município | Mortes |
Ponta Porã | 5 |
Dourados | 4 |
Amambai | 3 |
Chapadão do Sul | 2 |
Iguatemi | 2 |
Itaquiraí | 2 |
Laguna Carapã | 2 |
Naviraí | 2 |
Aparecida do Taboado | 1 |
Bonito | 1 |
Campo Grande | 1 |
Coronel Sapucaia | 1 |
Japorã | 1 |
Maracaju | 1 |
Mundo Novo | 1 |
Paranhos | 1 |
Sete Quedas | 1 |
Três Lagoas | 1 |
Fonte (SES)
Em todo o país, a maioria dos casos prováveis de dengue (55%) em 2024 foi identificada entre mulheres. No recorte raça/cor, 42% dos casos prováveis foram registrados entre brancos; 34,4% entre pardos; 5,1% entre pretos; 0,9% entre amarelos; e 0,2% entre indígenas, sendo que, em 17,3% dos casos, a informação não foi registrada.
A faixa etária dos 20 aos 29 anos concentrou a maior parte dos casos prováveis, seguida pela de 30 a 39 anos e pela de 40 a 49 anos.
No ranking dos estados, São Paulo aparece com o maior número de casos prováveis (2.182.875). Em seguida estão Minas Gerais (1.695.024) e Paraná (656.286).
Na lista de estados com maior coeficiente de incidência, o Distrito Federal (DF) figura em primeiro lugar, com 9.907,5 casos para cada 100 mil habitantes, seguido por Minas Gerais (8.252,8 casos por 100 mil habitantes) e Paraná (5.735,2 casos por 100 mil habitantes).
Distrito Federal
Com o maior coeficiente de incidência do país, o DF registrou um aumento de 584% nos casos prováveis de dengue em 2024 em relação ao ano anterior – foram 279.102 casos no ano passado contra 40.784 em 2023. No mesmo período, as mortes pela doença saltaram de 14 em 2023 para 440 em 2024. Ainda de acordo com o Painel de Monitoramento de Arboviroses, cinco óbitos seguem em investigação.
Fonte: Alison Silva/Correio do Estado, com informações de Agência Brasil