A Secretaria Municipal de Saúde informou na última semana sobre a importância da imunização contra a coqueluche – infecção respiratória causa pela bactéria Bordetella pertussis.
No município foi registrado um caso confirmado. Segundo a coordenadora de Epidemiologia, Daniele Laguna, a criança infectada está bem e está sendo monitorada pela secretaria.
Duas pessoas que tiveram contato com a criança também estão sendo monitoradas e estão aguardando os resultados dos exames pelo Lacen (Laboratório Central de Saúde Pública, em Campo Grande).
Daniele apontou que o alerta é mais direcionado para o estado do Paraná. Até a semana epidemiológica 44, do dia 30 de outubro, 78 municípios do Paraná apresentaram casos da doença.
Em Curitiba, por exemplo, até a data citada, havia 287 casos – inclusive uma mundonovense, que estava em Curitiba, também está sendo monitorada. Em Londrina apontou 147 e em Ponta Grossa 111 casos.
O retorno da doença é explicado pela falta da procura pela imunização e perda de imunidade ao longo do tempo na ausência de reforços vacinais.
De acordo com a coordenadora de Vacinação em Mundo Novo, Kátia Mendonça, a cobertura vacinal de vacinas de rotina está boa. A vacina contra a coqueluche (DTP), também protege contra a difteria, tétano e hepatite B.
Confira o esquema vacinal:
– Infância: 2, 4 e 6 meses, um reforço aos 15 meses e outro aos 4 anos com a tríplice bacteriana (DTP);
– Adolescência: Uma dose de reforço;
– Vida adulta: Um reforço a cada 10 anos.
DADOS
Segundo um alerta epidemiológico de Campo Grande, há uma incidência maior do surto em alguns estados do Brasil, a partir de agosto de 2024.
No país, em 2019, os dados mostraram 1.562 casos, tendo uma queda significativa até 2023. Já em 2024 os números subiram para 2.420 – registro até o dia 29 de outubro.
Texto: Carina Yano/Semcos
Fonte: Secretaria de Saúde do Paraná / Secretaria de Saúde de Campo Grande