Redação
Na segunda-feira, dia 23, por volta das 20h20, a Polícia Militar foi acionada via 190 por uma menina de 11 anos, que relatou que seu padrasto, J.D.C., de 51 anos, havia esfaqueado sua mãe, Marlene Salete Mees, de 54 anos, e que ambos estavam trancados no quarto da residência, localizada na Vila Etelvina, em Amambai.
De acordo com informações do boletim de ocorrência, a menina aguardava a polícia na rua e contou que viu o padrasto esfaquear sua mãe e trancar o quarto. Ela também informou que havia mais duas crianças de 9 anos na casa, filhos de J.D.C.
Quando os agentes entraram na residência, ouviram os pedidos de socorro de Marlene. Ao forçarem a entrada no quarto, encontraram-na gravemente ferida em cima da cama, com aproximadamente nove facadas, e havia muito sangue no chão. J.D.C. estava sentado no chão, encostado na parede, com duas perfurações de faca no tórax e segurando uma faca, ameaçando se matar. O Corpo de Bombeiros foi acionado.
Após tentativas de negociação para que ele se rendesse e permitisse a entrada dos bombeiros, um policial disparou uma bala de borracha na mão direita de J.D.C., fazendo-o soltar a faca. O autor foi imobilizado e retirado do cômodo, possibilitando o atendimento à vítima, que não resistiu e morreu no local.
O corpo de Marlene permaneceu no local para que os procedimentos de perícia fossem realizados e J.D.C. foi levado ao Hospital Regional de Amambai sob escolta policial.
Ainda conforme o boletim de ocorrência, o local do crime foi isolado e o delegado Dr. Guilherme Tiago de Andrade compareceu acompanhado de um investigador e da equipe da Polícia Científica, que realizaram os devidos levantamentos.
Os dois filhos de J.D.C. foram levados para a casa da avó paterna, enquanto a filha da vítima ficou sob os cuidados de uma familiar, conforme definido pelo Conselho Tutelar. J.D.C. permaneceu internado e, após a alta, foi levado à Delegacia de Polícia Civil para os procedimentos legais.