O rebanho bovino de Mato Grosso do Sul atingiu 18,8 milhões de cabeças em 2023. A marca representa um ano de crescimento no número do rebanho após seis anos em declínio, representando um aumento de 2,5% em relação ao ano anterior. A estimativa reverteu a retração iniciada em 2017 e coloca o Estado na mesma direção que a produção nacional, que vem crescendo desde 2019, e que atingiu 238,6 milhões de cabeças em 2023, marca que representa um acréscimo de 1,6% em relação ao ano anterior. Os números são da PPM (Pesquisa da Pecuária Municipal), divulgada nesta quinta-feira, 19, pelo IBGE.
Houve crescimento nos rebanhos de bubalinos (3,4%), suínos (2,2%) e galináceos (0,7%) e queda no rebanho de equinos (-18,8%), ovinos (-18,5%) e caprinos (- 18,6%). Mato Grosso do Sul continua como o quinto estado com o maior efetivo de bovinos entre as unidades da federação. Mato Grosso se manteve detentor do maior rebanho estadual, com 14,2% do efetivo nacional, o equivalente a 34,0 milhões de animais, queda de 0,7% em relação a 2022.
Corumbá continua com o segundo maior rebanho do Brasil, 2,15 milhões de animais, 11,3% do efetivo do Mato Grosso do Sul, seguido por Aquidauana (13º do Brasil), Ribas do Rio Pardo (15º) e Porto Murtinho (21º). Em 2023, São Félix do Xingu (Pará) mais uma vez liderou o ranking municipal de efetivo de bovinos; o rebanho de 2,5 milhões de cabeças foi equivalente a 10% do efetivo paraense.
Segundo a pesquisa do IBGE, o município de Corumbá mantém destaque com o maior efetivo de equinos do País, com 36.071 cabeças, e o segundo maior rebanho de bovinos, 2.150.382 cabeças. Aquidauana ficou em 13º lugar no ranking nacional de rebanho bovino, com 853.842 cabeças, e Ribas do Rio Pardo ficou em 15º lugar com 826.757.