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quarta-feira, 15 de janeiro de 2025

Usando tornozeleira eletrônica, homem agride mãe e irmão e acaba preso pela Polícia Militar em Naviraí

G.A.F.H., 24 anos, conhecido pelo apelido de “Pantera”, que estava cumprindo pena em regime aberto e sendo monitorado por tornozeleira eletrônica, foi preso pela Polícia Militar de Naviraí após agredir a própria mãe, o irmão e invadir uma residência.

Por volta das 22h30 da noite de segunda-feira (02), a Polícia Militar foi acionada para comparecer a uma residência na Rua Pará, onde estaria ocorrendo um ato de violência doméstica.

Ao chegarem na referida residência, os policiais militares foram recebidos pelas vítimas: um adolescente de 15 anos, irmão de G.A.F.H., e uma mulher de 48 anos, mãe dele.

As vítimas relataram que G.A.F.H. teria feito uso de drogas e os agredido, causando lesões no irmão, como uma mordida no braço direito e arranhões em ambos os braços. A mãe apresentou um arranhão nas costas. Após as agressões, G.A.F.H. teria saído correndo e gritando na rua, invadindo outra residência na Rua Regente Feijó.

A guarnição da Polícia Militar foi até essa residência e, ao chegar, encontrou G.A.F.H. sendo imobilizado pelo proprietário da casa, um homem de 40 anos.

Os policiais militares constataram que G.A.F.H. estava utilizando tornozeleira eletrônica e apresentava sinais de transtorno devido ao uso de drogas. Ele recebeu voz de prisão e foi encaminhado para a 1ª DP (Delegacia de Polícia Civil), onde foi autuado em flagrante pelo crime de violência doméstica.

Tentativa de Homicídio – Em 2019, G.A.F.H. foi preso juntamente com outros integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital), apontados como executores do Tribunal do Crime na cidade, a mando dos líderes da facção paulista, onde as vítimas foram R.D.S. e K.A.K.P., que foram julgadas e condenadas pela facção em abril e maio de 2019, mas conseguiram escapar da morte.

R.D.S. foi sequestrado e torturado pelo grupo criminoso em abril de 2019, após ser acusado de ter estuprado uma mulher, fato que nunca foi comprovado. A polícia, no entanto, descobriu que ele era mantido refém e o resgatou com diversos ferimentos pelo corpo. Na ocasião, nove pessoas foram identificadas como autoras do crime.

K.A.K.P., segundo a denúncia do Ministério Público, se tornou alvo da facção após passar uma temporada no presídio e se negar a seguir as regras estabelecidas pela organização criminosa. Essa negativa o transformou em inimigo, e por isso sua morte foi decretada.

As lideranças da “Geral do Conesul” recrutaram G.A.F.H. e D. para o crime. Eles receberam uma pistola 9 mm e uma moto, foram até a casa da vítima e a chamaram no portão. Quando o alvo atendeu, os suspeitos dispararam, mas a arma falhou.

A vítima aproveitou a oportunidade para fugir. Depois disso, uma nova ordem para caçar K.A.K.P. foi emitida pelos líderes, mas os suspeitos acabaram presos pela polícia. Durante as investigações, a polícia descobriu que outras três pessoas eram alvo do grupo criminoso na mesma época.

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