Em duas frentes de ação, a Senad (Secretaria Nacional Antidrogas) do Paraguai destruiu quase 3,5 toneladas de maconha na fronteira com Mato Grosso do Sul. A droga estava sendo processada em centros de produção mantidos pelos traficantes no meio do mato.
Na região de Maracaná, no departamento de Canindeyú (na linha internacional com os municípios de Paranhos, Sete Quedas e Mundo Novo), pelo menos 1.300 quilos foram destruídos. Trabalhadores recrutados pelos traficantes fugiram durante a chegada dos agentes.
No local funcionavam três acampamentos equipados com prensas hidráulicas e máquinas usadas para triturar as folhas de maconha e embalar a droga em tabletes.
A Senad identificou sinais de movimentação constante de veículos, usados para transportar a droga dos acampamentos para o lado brasileiro da fronteira. Os agentes também suspeitam que indígenas da região eram usados para cultivar e processar a droga.
Bella Vista Norte – Já nos arredores de Bella Vista Norte, cidade separada pelo Rio Apa de Bela Vista (MS), equipes da Senad identificaram outro centro de cultivo e processamento de maconha.
Nos limites da Estância Timburi, organizações criminosas que controlam o tráfico na fronteira montaram pelo menos cinco acampamentos equipados inclusive com rede elétrica abastecida por gerador para permitir o trabalho inclusive à noite. Junto com a maconha, a Senad destruiu 19 prensas de ferro, três guilhotinas e outros equipamentos usados para processar e embalar a droga.
