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quinta-feira, 19 de setembro de 2024

Bolsonaristas de MS votam para soltar acusado de mandar matar Marielle Franco

O deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) é apontado pela investigação da Polícia Federal como um dos mandantes do assassinado da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ)

Apoiadores do ex-presidente Bolsonaro (PL), os deputados Marcos Pollon (PL-MS), Rodolfo Nogueira (PL-MS), e Dr. Luiz Ovando (PP-MS) votaram para que Chiquinho Brazão, acusado de ser mandante do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-MS) deixasse à prisão.

Para a manutenção da prisão de Brazão a Câmara teria que formar maioria e alcançou os 277 votos para que Chiquinho Brazão não deixe o presídio Federal de Campo Grande.

A votação acompanhou a decisão da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ), por autoria do deputado Darci de Matos (PSD-SC) que recomendou a manutenção da prisão preventiva de Brazão.

Ainda na votação da CCJ, antes de ir a plenário, Pollon, que é o único membro titular na comissão de Mato Grosso do Sul, votou contra a prisão de Brazão. 

Chiquinho foi preso no dia 24 de março pela Polícia Federal, a prisão ocorreu após Ronnie Lessa ter sido transferido para o presídio Federal de Campo Grande e aceitou colaborar com a Justiça por meio de delação premiada.

Lessa apontou Brazão como um dos mandantes do crime do assassinato de Marielle Franco e seu motorista Anderson Torres. 

Os deputados de Mato Grosso do Sul ficaram entre os 129 contrários a manutenção da prisão; houve 28 abstenções. 

Veja como votou a bancada Federal de MS:

Para que Brazão siga preso

  • Beto Pereira (PSDB-MS)
  • Dagoberto Nogueira (PSDB-MS)
  • Geraldo Resende (PSDB-MS)
  • Camila Jara (PT-MS)
  • Vander Loubet (PT-MS)

Favoráveis que Brazão deixasse à prisão 

  • Marcos Pollon (PL-MS) 
  • Rodolfo Nogueira (PL-MS) 
  • Dr. Luiz Ovando (PP-MS)

Além do deputado, o irmão Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, também foi apontado nas investigações como mandante do crime que tirou a vida de Marielle Franco, em março de 2018.

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