Redação
Os dados do Censo 2022, divulgados na sexta-feira, dia 23, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), lançam luz sobre a situação do acesso ao saneamento básico em todo o Brasil. A análise contempla apenas os imóveis particulares e permanentes ocupados, excluindo casas desocupadas, improvisadas e de moradia coletiva.
Com 2,7 milhões de habitantes em Mato Grosso do Sul, o abastecimento de água pela rede geral atendia 854.236 residências em 2022, o que representa 87,2% do total. Já a coleta de lixo abrangia 90,33% dos domicílios, com 50,36% atendidos pela coleta de esgoto. 98,72% possuíam banheiro exclusivo para os moradores até aquele ano.
O relatório do IBGE também detalha a situação no Cone Sul do Estado, com 14 municípios e 258.841 habitantes (veja os índices por cidade na tabela abaixo).
Em termos de infraestrutura básica nos municípios da região, Naviraí se destaca com os melhores índices em 2022: 99,7% da população tinha acesso ao abastecimento de água, 99,6% à água canalizada, 58,03% tinham acesso à coleta de esgoto, 99,4% possuíam banheiro de uso exclusivo e 96,59% contavam com o serviço de coleta de lixo.
Por outro lado, Japorã apresentava índices mais baixos em 2022: 94,40% dos residentes tinham acesso ao abastecimento de água, 89,67% à água canalizada, 17,29% contavam com coleta de esgoto, 48,89% possuíam banheiro de uso exclusivo e 24,41% tinham coleta de lixo.
De acordo com o Governo Federal, saneamento básico refere-se ao abastecimento de água, coleta e tratamento de esgotos, limpeza urbana, coleta e destinação do lixo, drenagem e manejo da água das chuvas.
Brasil
Segundo as informações levantadas pelo IBGE, considerando o território nacional, com 203,1 milhões de habitantes, uma parcela dos brasileiros ainda enfrentava desafios em relação ao saneamento básico em 2022.
Cerca de 49 milhões de pessoas, o equivalente a 24% da população, residiam em domicílios sem acesso adequado ao sistema de esgoto. 1,2 milhão (0,6%) não possuíam banheiro ou sanitário. Além disso, aproximadamente 6 milhões de indivíduos (3%) viviam em lares onde o abastecimento de água não atendia aos padrões adequados. Outros 18 milhões (9%) enfrentavam a falta de acesso à coleta de lixo.