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segunda-feira, 28 de outubro de 2024

Com início das aulas, conselheiro tutelar fala sobre abordar o bullying como uma questão de saúde pública

Na manhã desta quarta-feira (21), dia que marcou o retorno às aulas na rede estadual de ensino, o conselheiro tutelar Lourival Capoano compartilhou em sua página nas redes sociais um vídeo interagindo com sua filha, chamando a atenção de pais e responsáveis para a importância de relações saudáveis e harmoniosas no ambiente escolar.

O conselheiro alertou a todos sobre os malefícios causados pela prática de bullying nas instituições de ensino, destacando que isso dificulta o desenvolvimento e aprendizado individual dos alunos.

Com início das aulas, conselheiro tutelar fala sobre abordar o bullying como uma questão de saúde pública
Pai e filha durante o vídeo. Foto: Reprodução/Rafael Liberal Capoano

Capoano também ressaltou que os trabalhos de conscientização realizados por profissionais da rede precisam ser constantes e eficazes, uma vez que o tema é muito sério. Situações de intimidação, por exemplo, interferem diretamente no desenvolvimento intelectual dos alunos e podem resultar em consequências negativas, como aumento da violência em escolas públicas e particulares, além de traumas, em alguns casos irreversíveis, nas vítimas de bullying.

De acordo com o portal cfm.org.br, é crucial que o poder público una esforços para promover debates e ações efetivas para combater essa prática e garantir um ambiente mais seguro e saudável para nossas crianças e adolescentes.

O bullying, muitas vezes praticado nas escolas, é reconhecido como um dos principais fatores que contribuem para a falta de interesse nos estudos, baixo desempenho e evasão escolar. Essa prática tornou-se ainda mais prevalente com a pandemia, intensificando o cyberbullying, uma forma de bullying virtual. A conscientização sobre a gravidade dessas agressões e qualquer forma de bullying ou ações que busquem inferiorizar alguém é prejudicial à saúde mental.

Segundo levantamento realizado pelo Fórum Brasileiro de Segurança, cerca de 38% das escolas brasileiras relatam problemas com bullying. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) conduziu uma pesquisa que constatou que entre estudantes do sexo masculino, principalmente adolescentes entre 13 e 17 anos, o índice subiu de 32% para 35,4% entre 2009 e 2019. No caso das mulheres, o percentual cresceu de 28,8% para 45,1%, no mesmo período.

Clique aqui e veja o vídeo.

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