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sexta-feira, 29 de novembro de 2024

Auxílio para aposentados de MS será estudado até fim de fevereiro, diz governo

Servidores aposentados de Mato Grosso do Sul estiveram hoje no Parque dos Poderes reunidos com o governador Eduardo Riedel para discutir o aumento previdenciário de 14%. A reunião foi solicitada pelo Fórum da categoria. Enquanto representantes conversavam sobre o assunto com o governador, 60 pessoas esperavam no pátio da Governadoria.

Conforme o governo, até o final de fevereiro será apresentado um estudo de viabilidade de mudança que beneficie os aposentados. A análise não diz respeito à Lei 274 que alterou o valor de 11 para 14%, visto que o Estado não pode mexer na questão previdenciária, mas na possibilidade de ajuda às categorias com novo auxílio.

Reuniões futuras entre o Fórum e a Ageprev (Agência de Previdência do Mato Grosso do Sul) serão realizadas periodicamente e abertas ao público. O objetivo é explicar a situação da previdência e mostrar os déficits. O encontro ainda não tem data definida.

Fabiano Reis, presidente do Fórum dos servidores, explicou que o governador se comprometeu a criar alguns mecanismos para melhorar a questão dos contribuintes com salários mais baixos.

“A gente viu com bons olhos essa questão da ajuda que o governo vai dar para os menores salários. Claro que a gente vai procurar avançar principalmente nas questões da doença grave, que é uma coisa que afeta muito o servidor aposentado. Logo após o Carnaval, a gente vai tentar reunir novamente já com essa reunião feita”.

O secretário da Segov (Secretaria Estadual de Governo e Gestão Estratégica), Pedro Arlei Caravina, disse que a reunião feita nesta manhã durou quase duas horas.

Auxílio para aposentados de MS será estudado até fim de fevereiro, diz governo
Secretários conversam com aposentados sobre plano de auxílio (Foto: Jackeline Oliveira)

“A questão previdenciária é uma decisão que tem que ser feita dentro daquilo que é legal e aquilo que o Ministério autoriza. Não adianta falar que vai mexer em alíquota, ou vai diminuir, ou vai aumentar o acesso à contribuição, que é de um salário hoje para aumentar para três salários, sem isso ser aprovado no Ministério da Previdência. Isso é impossível de fazer, porque o Governo do Estado tem que atender a determinação que está lá, e isso é uma lei que vai ser encaminhada para a Assembleia. A previdência não é o governo que decide, a previdência ela tem vida própria e ela precisa seguir as regras da previdência.”

Dionisio Gomes, de 64 anos, organizador do protesto e aposentado do Tribunal de Justiça, disse que o aumento já era pesado antes e agora ficou ainda pior. “Nós estamos aqui para lutar pelos nossos direitos, não podemos mais aceitar esse desconto de 14%. Os 11% já eram muito. Também queremos a isenção total para aqueles que têm doenças graves e incuráveis, isso já é lei”.

Os aposentados já afirmaram que na próxima segunda-feira (5), na volta do trabalho da Assembleia Legislativa, farão novas manifestações. Conforme o grupo, 232 pessoas já confirmaram presença.

Por Natália Olliver e Jackeline Oliveira, Campo Grande News

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