Em Aral Moreira, as colheitadeiras já estão a campo realizando a colheita do algodão e na região norte/nordeste de MS o processo inicia-se no final deste más de maio
Norbertino F. Angeli/Ampasul
Teve início a colheita do algodão safra 2022/2023 em Mato Grosso do Sul. O estado é dividido em dois climas diferentes, que determinam o plantio em épocas distintas, começando pela região sul, ainda em outubro.
No município de Aral Moreira, um produtor cultivou 128 hectares e neste início de maio está com 70% da área colhida. O clima chuvoso está prejudicando o avanço da colheita naquela região. A alta umidade no final do ciclo do algodão pode provocar aparecimento de fumagina na pluma, porém, até o momento não se tem registro de danos expressivos.
Nas regiões norte e nordeste do estado, as mais importantes em área e qualidade de pluma conseguida tradicionalmente, a colheita dos primeiros talhões deve se iniciar no final deste más de maio.
A Ampasul, Associação Sul-Mato-Grossense dos Produtores de Algodão, com sede em Chapadão do Sul informa que a cultura deste ano obteve excelente desenvolvimento vegetativo, apresenta boa sanidade e surgimento de maçãs.
As constantes chuvas que ocorreram, principalmente até o más de abril levantaram possibilidade de apodrecimento de maçãs que pode prejudicar a produtividade e a qualidade do fio, porém o fenômeno não ocorreu. Segundo o Supervisor Técnico da Ampasul, Carlos Eduardo Moreira da Rocha, o não surgimento intenso do fungo que ocasiona o apodrecimento das maçãs, se deu, principalmente, em razão dos dias ensolarados intercalados com os períodos chuvosos.
As regiões norte e nordeste de Mato Grosso do Sul tem conseguido, nos últimos anos, excelente produtividade e qualidade de pluma, o que poderá voltar a ocorrer nesta safra, segundo as primeiras avaliações da Ampasul.
Neste ano agrícola que se finda, os cotonicultores de Mato Grosso do Sul cultivaram 29.678 hectares, com destaque para o plantio de primeira época, que somam 27.961,13 hectares.
2023-05-08 16:32:00