Segundo levantamento prévio da Fipe, produtos consumidos nesta época do ano registraram aumento acima da inflação.
Apesar da desaceleração da inflação no segundo semestre deste ano, a cesta de produtos para a ceia de Natal está 8,5% mais cara em relação í do ano passado. Um dos produtos mais tradicionais, o panetone aumentou 16,2%. No entanto, as carnes registraram recuo no preço. O filé-mignon, o pernil com osso e a picanha, por exemplo, ficaram 13,5%, 9% e 1,7% mais baratos.
í o que mostra uma prévia do levantamento da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas). Com base no IPC (índice de Preços ao Consumidor), da segunda quadrissemana de dezembro de 2021 em relação í quarta quadrissemana de novembro de 2022, o preço médio da cesta ficou em R$ 375,96.
Mas a tendáncia é de alta, porque itens mais tradicionais, como peru, pernil, lombo e chester, devem sofrer alterações até o fim do ano.
Por isso, para quem pode, vale a pena antecipar as compras. ;Quanto mais próximo da data de Natal, mais caro alguns produtos ficam;, afirma o economista Marcelo Pereira, analista técnico da Fipe.
Pereira explica que, no primeiro semestre deste ano, aumentaram muito os custos de produção de alimentos, como ração e energia elétrica. Por isso, mesmo com a redução ao longo do ano da tarifa de energia e dos combustíveis, o custo ainda está embutido nos produtos.
Na média, o preço da cesta de Natal supera a inflação acumulada do ano e dos últimos 12 meses. De acordo com o IPC da Fipe, a inflação acumulada nos últimos 12 meses em outubro era de 7,62%.
Já a prévia da inflação oficial subiu 0,53% em novembro. O IPCA-15 (índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) acumula alta de 6,17% nos últimos 12 meses e, nos 11 primeiros meses de 2022, o avanço foi de 5,35%.
Fonte: R7
2022-12-09 09:15:00