Em alerta permanente por causa dos ataques do chamado âNovo Cangaçoâ em outros estados brasileiros, policiais civis em Ponta Porã se deslocaram nesta terça-feira (9) até Aral Moreira, a 45 km de distância, após o alarme da agáncia do Banco do Brasil ser acionado.
O Campo Grande News apurou que duas viaturas da Polícia Civil foram até a cidade, distante 364 km de Campo Grande, também na linha internacional com o Paraguai, depois do sistema de segurança do banco emitir alerta. Quando chegaram ao local, no entanto, o clima era de tranquilidade.
Fontes ouvidas pela reportagem revelaram que o gerente da agáncia teria, sem querer, digitado código errado e o sistema emitiu o alerta para a polícia.
As duas equipes da Polícia Civil e policiais militares da cidade foram para a agáncia, localizada na Rua Primeiro de Maio. O prédio foi cercado e os policiais entraram na agáncia, mas não havia nenhuma movimentação suspeita.
O movimento de viaturas na cidade de 12 mil habitantes foi suficiente para os boatos sobre assalto se espalharem em redes sociais e grupos de aplicativo de conversa. Haveria até gente ferida, mas era tudo fake news.
O delegado regional em Ponta Porã, Clemir Vieira, informou que as equipes foram até a cidade vizinha por cautela, mas chegando lá, os policiais descobriram que estava tudo em paz.
A agáncia do Banco do Brasil em Aral Moreira foi assaltada duas vezes nos últimos nove anos. Em dezembro de 2012, pelo menos dez homens fortemente armados com fuzis e pistolas invadiram a agáncia, explodiram o cofre com dinamites e fugiram levando pelo menos R$ 290 mil. Um policial militar que estava de serviço no batalhão ficou de refém.
Menos de dois anos depois, em junho de 2014, quadrilha explodiu os caixas eletrônicos da agáncia. Os moradores foram acordados com o barulho da explosão por volta de 4h da madrugada. A agáncia não contava com guarda noturno e a segurança era apenas eletrônica. O valor levado não foi informado.
Fonte: Helio de Freitas/ Campo Grande News
2021-11-10 09:14:00