A Polícia Civil com apoio da Polícia Militar local, em ação de cooperação com a polícia catarinense, localizou e resgatou, na quinta-feira, 21 de maio, em Coronel Sapucaia, fronteira com o Paraguai, uma menina, hoje com 8 anos, que era dada como desaparecida há dois anos em Santa Catarina.
A mãe da garota, uma mulher de 30 anos, acusada de raptar a própria filha, estava com a prisão preventiva decretada pela justiça catarinense sob acusação de subtração de incapaz, acabou presa.
O caso
De acordo com a imprensa catarinense, após terminar o relacionamento com o marido em Joinville, onde o casal residia, a justiça teria determinado a guarda compartilhada da menina, na época com seis anos.
Pela decisão judicial uma semana a garota deveria permanecer com a mãe e uma semana com o pai.
Em uma quarta-feira, no más de maio de 2018, após vencer sua semana de ficar com a filha, o pai teria deixado a menina na escola para a mãe pegar ao final da aula como era de costume.
Acontece que na sexta-feira seguinte o pai teria recebido uma ligação da instituição de ensino indagando o porquá de a criança não estar mais indo í escola.
De acordo com relatos do homem í imprensa de Santa Cataria, a mulher teria premeditado a fuga com a filha. Ela teria inclusive alugado o apartamento que morava e vendido o carro antes de desaparecer com a criança.
Procurado pela reportagem do grupo A Gazeta, o delegado titular de Polícia Civil em Coronel Sapucaia, Dr. Marcos Werneck, que coordenou a ação que localizou a menina, ao ser presa a mãe da garota teria relatado que estaria morando em Coronel Sapucaia desde 2018, o período que fugiu de Santa Catarina.
Dr. Marcos Werneck informou também que a mulher não tem familiares sanguíneos em Coronel Sapucaia e ao ser presa não disso o porquá escolheu a cidade de fronteira com o Paraguai para se esconder com a filha.
De acordo com a Polícia Civil, depois de presa a mulher permaneceu sob custódia da polícia e a menina foi atendida pelo Conselho Tutelar dos Direitos da Criança e do Adolescente de Coronel Sapucaia para serem adotadas as medidas cabíveis.
Segundo a imprensa de Santa Cataria, depois de a mãe fugir com a filha, a justiça catarinense substituiu a guarda compartilhada para guarda definitiva em favor do pai.
Segundo Dr. Marcos Werneck, depois de pesa a mulher foi encaminhada ao presídio feminino de Ponta Porã, onde passou a disposição da Justiça.
Fonte: Vílson Nascimento/ Grupo A Gazeta
2020-05-25 10:34:00