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domingo, 24 de novembro de 2024

Preso por tentativa de estupro afirma ter sido contratado para matar vítima

Everton Batista Fernandes, de 21 anos, foi preso por tráfico de drogas após tentar estuprar uma jovem de 21 anos em Aral Moreira – cidade a 364 quilômetros de Campo Grande. Para a polí­cia, ele afirmou ter sido contratado pelo ex-namorado da ví­tima, que é integrante de uma facção criminosa, para matá-la.

A jovem procurou a delegacia da cidade afirmando ter sido ví­tima de tentativa de estupro. Ela contou que fazia caminhada na estrada vicinal que liga o distrito de Vila Marques a Aral Moreira quando foi abordada pelo suspeito.

Conforme o boletim de ocorráncia, o suspeito estava armado e após render a jovem passou a mão pelo seu corpo e tentou resgatar sua blusa. A jovem conseguiu se soltar e correr, mas ainda foi ameaçada. Na delegacia, lembrou que enquanto fugia, o autor apontou a arma para ela e mandou que não contasse sobre o crime para ninguém.

Após escapar, a jovem ficou escondida na casa de uma amiga até se sentir segura para procurar a polí­cia. Em depoimento, ela contou ainda que era perseguida pelo suspeito há dias. Detalhou que ele passava de moto próximo ao ponto de ônibus onde ficava para ir na faculdade e até chegou a perguntar se ela tinha namorado. Na data, para se livrar das investidas do desconhecido, falou que sim.

A Polí­cia Militar foi chamada e iniciou as buscas pelo autor. Ele foi localizado em casa, aos fundos da residáncia da mãe. Preso em flagrante, o suspeito foi identificado como Everton Batista Fernandes, de 21 anos, e apontou aos policiais onde estava a arma usada no crime. Os militares ainda sentiram cheiro maconha e encontraram em cima do guarda-roupa uma mala com nove tabletes da droga.

Everton confessou ter comprado maconha de paraguaios por R$ 250, mas que revenderia cada tablete por R$ 120. Ele ainda afirmou que foi contratado pelo ex-namorado da jovem para matá-la. No entanto não teve coragem e por isso tentou beijá-la. Ainda em depoimento, contou que receberia R$ 500 pelo “serviço” e que o mandante é integrante de uma facção criminosa.

O caso foi registrado como tráfico de drogas e posse irregular de arma de fogo de uso permitido.

Fonte: Geisy Garnes/ Campo Grande News

2020-01-06 09:36:00

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