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sexta-feira, 27 de dezembro de 2024

Polícia Civil de Iguatemi conclui todos os casos de violência contra a mulher registrados esse ano

A Polí­cia Civil de Iguatemi realizou uma campanha durante o más de agosto, que resultou na conclusão de todos os procedimentos policiais envolvendo casos de violáncia contra a mulher registrados esse ano, que estavam em andamento na unidade. A ação é parte da Campanha Agosto Lilás.

Esse ano, ao todo foram registrados 96 procedimentos envolvendo violáncia contra a mulher, na Delegacia de Polí­cia Civil de Iguatemi, sendo que todos foram concluí­dos e encaminhados ao Poder Judiciário local na sexta-feira (30), último dia útil do más de agosto.

Conforme o titular da Polí­cia Civil em Iguatemi, delegado Felipe Cândido Rossato, esse é o segundo ano que a instituição participa da campanha, que foi idealizada pelo Ministério Público local. No ano passado, foram concluí­dos 85 casos de violáncia doméstica contra a mulher, que haviam sido registrados na Delegacia.

O delegado de Iguatemi ressalta que o aumento do número dos registros não reflete o aumento da violáncia contra mulher. Conforme Felipe Rossato, o que acontecia antes era a subnotificação, pois muitas ví­timas sofriam em siláncio. “O que está ocorrendo, na verdade, é o esclarecimento da população em geral, através de campanhas e ações de diversos órgãos de proteção, levando as mulheres a exigirem seus direitos e até mesmo permitindo que terceiros façam denúncias anônimas”, explica.

Dos 96 casos de violáncia contra a mulher, registrados esse ano em Iguatemi, 13 foram por descumprimento de decisão judicial que fixa medidas protetivas de urgência. Crime este que não existia até abril do ano passado, motivo pelo qual o descumprimento das medidas protetivas não resultava na prisão do agressor.

Com o advento da Lei 13.641/2018, que inseriu o art. 24-A na Lei 11.340/06, tornando crime o descumprimento das medidas protetivas de urgência, a fiscalização passou a ser mais efetiva e as mulheres se sentiram mais í  vontade para denunciar os agressores. “Assim que a ví­tima comunica o descumprimento, imediatamente uma equipe consulta a vigáncia das medidas e se desloca ao endereço informado para averiguar a veracidade dos fatos, gerando, se for o caso, a prisão em flagrante do agressor”, finaliza o delegado.

Fonte: PCMS

2019-09-02 11:37:00

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