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sábado, 1 de fevereiro de 2025

Em poucos dias, quatro morrem por problemas respiratórios

Moradores de Naviraí­ estão apreensivos com a possibilidade de um “surto de gripe” no municí­pio e falta de estrutura do hospital para lidar com a questão. Na última terça-feira (6), Elenice do Prado, de 59 anos, morreu com H3N2.

O problema, segundo a empresária e filha da ví­tima Eliane Prado, de 34 anos, é que ela não ficou “isolada”, oferecendo risco para outras pessoas internadas na Santa Casa do municí­pio, onde ela estava.

Curiosamente, nesta mesma semana ao menos mais trás pessoas morreram ví­timas de problemas respiratórios, informação confirmada pelas funerárias do municí­pio. A secretaria municipal de Saúde nega qualquer problema.

“Ela ficou lá tomando remedinho de pneumonia e não era a doença que ela tinha”, declara Eliane. Para ela, tanto o hospital quanto os postos de saúde do municí­pio estão tratando como “gripezinha”, um problema muito mais sério.

As funerárias da cidade confirmam que entre os dias 3 e 6 deste más ocorreram sete mortes. Com base nos registros de óbitos, uma delas confirmou ao menos dois casos de pneumonia e outro de insuficiáncia respiratória.

Questionado sobre o problema o secretário municipal de Saúde, Welligton de Mattos Santussi respondeu que, do iní­cio do ano até agora os 47 casos de gripe confirmados no municí­pio foram tratados. Ainda segundo ele, sobre esse último caso não há evidências clí­nicas que o óbito ocorreu em decorráncia do ví­rus.

“Temos em média 50 óbitos de pessoas internadas por ano. Seria um cataclismo [desastre] sete pela mesma doença em tão pouco tempo”.

Sobre o tipo de atendimento, incluindo reclamação na demora em se fazer os exames, ele comenta que o procedimento padrão tem sido feito. Isto é enviar para o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), em Campo Grande.

Fonte: Maressa Mendonça / Campo Grande News

2019-08-15 08:57:00

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