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sexta-feira, 31 de janeiro de 2025

Mais de 12 mil reeducandos e servidores penitenciários participaram de vacinação contra gripe

Dados divulgados pela Divisão de Saúde da Agáncia Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) comprovam que mais de 12,1 mil pessoas em privação de liberdade e servidores penitenciários participaram da 21ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza, desenvolvida em Mato Grosso do Sul.

O relatório é referente í  campanha contra a gripe H1N1 realizada em 39 unidades da agáncia penitenciária no Estado, incluindo a sede administrativa. Conforme o documento, foram 11.150 reeducandos e 1.033 agentes penitenciários imunizados em Mato Grosso do Sul.

Os procedimentos adotados seguiram os mesmos critérios de risco estabelecidos pelo Ministério da Saúde e a imunização aconteceu por meio de parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (SES) e as secretarias municipais.

Conforme o Ministério da Saúde, a meta é atingir, pelo menos, 90% de cada grupo prioritário, í­ndice que foi superado em várias unidades. No Estabelecimento Penal Masculino de Regime Fechado de Ivinhema, por exemplo, a vacinação aconteceu em maio e imunizou todos os detentos. Já na Penitenciária de Trás Lagoas (PTL), foram imunizados 705 internos, representando mais de 98% da massa carcerária.

Segundo a chefe da Divisão de Saúde da Agepen, Maria de Lourdes Delgado Alves, as vacinas foram fornecidas pelo Ministério da Saúde e aplicadas pelos próprios servidores das unidades penais, que atuam no setor de saúde. â€œEm alguns presí­dios, servidores das secretarias municipais também foram para auxiliar na vacinação dos reeducandos e dos agentes, como foi, dentre outros, o caso do Estabelecimento Penal de Trás Lagoas, Instituto Penal de Campo Grande e do presí­dio de Segurança Máxima da Capital”, afirma.

Para maior efetividade durante a vacinação, todas as doses aplicadas são lançadas nos sistemas de controle das secretarias municipais de saúde. Além disso, as imunizações dos detentos de todo o Estado também são informadas no Sistema Integrado de Administração do Sistema Penitenciário (Siapen).

Para o diretor-presidente da Agepen, Aud de Oliveira Chaves, a campanha de vacinação é de extrema relevância para os apenados e os agentes penitenciários. “Com a chegada do inverno, os riscos de gripe aumentam e as caracterí­sticas do encarceramento coletivo contribuem, ainda mais, para a circulação do ví­rus da influenza. Por isso, a imunização voltada ao sistema prisional é essencial para prevenção de novos casos, além de ser considerada uma questão de polí­tica pública”, ressalta.

A imunização protege contra trás subtipos do ví­rus da gripe – A (H1N1), A (H3N2) e influenza B. O Ministério da Saúde garante que a vacina contra a gripe é segura e reduz complicações que podem produzir casos graves da doença, internações e óbitos. Pesquisas demonstraram que o ato de se vacinar pode reduzir entre 32% e 45% o número de hospitalizações por pneumonias, e de 39% a 75% a mortalidade por complicações da influenza.

Neste ano, além da população privada de liberdade e dos funcionários do sistema prisional, a vacina contra a gripe também foi priorizada para pessoas com 60 anos ou mais; trabalhadores de saúde; professores de escolas públicas e privadas; adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas; povos indí­genas; gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto); pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissí­veis ou com outras condições clí­nicas especiais independentemente da idade; e crianças de seis meses a menores de seis anos – a faixa etária do público infantil foi ampliada nesta campanha.

Texto: Tatyane Santinoni – Agáncia Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen)

2019-07-20 07:53:00

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