Assunto foi tema de audiência pública realizada no início desta semana, com participação de diversos segmentos do Poder Público, comunidade indígena e população em geral
A Secretaria Municipal de Assistáncia Social abriu, no último dia 13, a Semana de Combate e Enfrentamento ao Abuso e Exploração Sexual contra crianças e adolescentes. O assunto foi tema de audiência pública, a primeira do gánero no município, e que reuniu um grande número de representantes do Poder Público e sociedade civil.
Na ocasião, participaram diversos segmentos do Poder Público, bem como representantes da comunidade indígena e população em geral. O médico e perito do Poder Judiciário Sérgio Luís Boretti dos Santos abordou a responsabilidade de cada um em denunciar quando souber ou suspeitar de algum tipo de violáncia sexual. Já o delegado de Polícia Civil Anezio Rosa de Andrade, em sua intervenção, disse que o número de violáncia sexual contra crianças e adolescentes no município de Caarapó é alarmante.
A palestrante da audiência foi a doutora em serviço social Estela Marcia Rondina Escondola, de Campo Grande, que explanou sobre a garantia dos direitos sexuais das crianças e adolescentes e sobre os desafios para enfrentar a violação desses direitos. Os participantes fizeram alguns questionamentos e foram sanadas muitas dúvidas relacionadas í temática. A psicóloga e secretária de Assistáncia Social Janaina Guedes, após sugerir o aumento no número de recursos humanos para o CREAS, destacou a importância das autoridades presentes se reunirem para juntos traçarem estratégias para melhores soluções.
Estiveram presentes no evento os vereadores Gilsinho, Bagaceira, Nilsinho, Marinalva Farias – presidente da Câmara Municipal, os secretários municipais Ieda Marran, Valberto Ferreira Costa, Roberto Sanches Nakayama representando o prefeito André Nezzi.
Caso Araceli
Araceli Cabrera Sánchez Crespo tinha 8 anos quando foi assassinada violentamente em 18 de maio de 1973, em Vitória – ES. Ela foi sequestrada, espancada, estuprada, drogada e assassinada. Seu corpo foi encontrado somente seis dias depois, desfigurado por ácido e com marcas de extrema violáncia e abuso sexual. Os autores do crime, pertencentes a famílias influentes do Espírito Santo, jamais foram condenados.
A data da morte de Araceli foi transformada no Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes pelo Congresso Nacional.
(Texto baseado em release da Secretaria Municipal de Assistáncia Social de Caarapó)
2019-05-16 08:50:00