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sexta-feira, 20 de setembro de 2024

Espancada por colegas de escola, criança morre 7 dias depois em hospital

Menina de 10 anos foi agredida na saí­da da Lino Vilachá, no bairro Nova Lima, em Campo Grande

Uma semana depois de ser agredida por trás colegas da escola Lino Villachá, no Bairro Nova Lima, Gabrielly Ximenes de Souza, 10 anos, morreu na Santa Casa de Campo Grande na manhã desta quinta-feira (6). As agressoras, segundo a polí­cia, são duas adolescentes de 14 anos e uma criança de 10 anos, que estuda no quarto ano do ensino fundamental, na mesma turma da ví­tima.

A agressão aconteceu no dia 29, na saí­da das aulas, fora da escola, que tem mil alunos. A criança foi levada para  Santa Casa, ficou em observação e foi liberada. Segundo o relato da famí­lia, tinha dores na coluna e no quadril.

No dia 4, ainda conforme a informação prestada í  Polí­cia Civil pelos familiares, Gabrielly voltou a sentir dores e foi levada primeiro para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Bairro Coronel Antonino, passou pelo CEM (Centro de Especializado Municipal) e depois voltou para a Santa Casa. Lá, ficou internada, passou por procedimento cirúrgico pela equipe de ortopedia, e acabou falecendo í s 6h25 desta quinta-feira.

Embora tenha ocorrido há uma semana, só hoje o caso foi registrado na Polí­cia Civil, depois da morte. O delegado José Roberto de Oliveira Junior informou que, embora tudo indique que o óbito tenha relação com a agressão na escola, é preciso investigar e por isso o registro foi como ;morte a esclarecer;.

Uma das dúvidas, explicou, é se a liberação pelo hospital piorou o quadro. A unidade de saúde informou que a criança tinha vários sinais de espancamento e que passou por exames como tomografia, foi medicada e quando saiu, estava caminhando normalmente.

De acordo com o delegado, a Depac Centro fez o boletim de ocorráncia, mas a investigaçãovai ficar a cargo da Deaij (Delegacia Especializada de Atendimento í  Infância e Juventude), responsável por infrações envolvendo crianças e adolescentes. 

A escola é estadual. A assessoria de imprensa informou que, embora tenha acontecido fora das dependáncias, a Secretaria Estadual de Educação acompanha o caso. Por envolver adolescentes e crianças, os nomes das agressoras são preservados por imposição do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente).

Fonte: CG News

2018-12-07 14:25:00

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