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quinta-feira, 19 de setembro de 2024

Reinaldo Azambuja é reeleito governador em MS

Reinaldo usou legado para resistir í s crises financeira e polí­tica.

Reeleito governador com 52,35% votos, Reinaldo Azambuja (PSDB) vai prosseguir por mais quatro anos no comando de Mato Grosso do Sul. A vitória do tucano, que liderou coligação Avançar com Responsabilidade, veio após disputa no segundo turno contra o juiz Odilon de Oliveira (PDT). Na reta final, pesquisa Ibope mostrava Reinaldo í  frente, mas empatado tecnicamente com o adversário. Até o momento, 98,12% das urnas apuradas, considerando Reinaldo eleito.

Reinaldo Azambuja chega í  disputa da reeleição defendendo que fez uma gestão com responsabilidade e adotou medidas impopulares, como aumento do IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veí­culos Automotores) e reforma da previdáncia dos servidores, para permitir que Mato Grosso do Sul não sucumbisse í  crise econômica nacional.

“A marca que fica é a marca da responsabilidade. Existe uma criminalização enorme da atividade polí­tica”, disse em entrevista ao Campo Grande News durante a campanha eleitoral.

Já crise polí­tica que varre o Brasil chegou a Azambuja em forma de denúncias da JBS, cujos proprietários relataram suposto esquema para trocar incentivos fiscais por propinas.

A delação foi em 2017, mas reverberou no dia 12 de setembro deste ano, a poucos dias do primeiro turno eleição, quando a PF (Polí­cia Federal) cumpriu mandado de busca e apreensão no apartamento do governador, além de fazer prisões temporárias.

No decorrer do segundo turno, comemorou ser inocentado por placar de 11 a zero pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça) após denúncia exibida no Fantástico, da TV Globo. Na busca pelo voto, exibiu ví­deo de apoio do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), que marcou presença em Mato Grosso do Sul puxando votos para eleger senadora, deputados federais e estaduais.

Na campanha pelo segundo mandato, Reinaldo sustentou, em entrevistas ao Campo Grande News, que plano é atingir 1,5% de investimento do orçamento em cultura, estimular a indústria, ampliar as escolas de tempo integral, gerar empregos e reduzir as secretarias do primeiro escalão.

Reinaldo liderou uma chapa com 12 partidos e diz que democracia supõe abrir espaço para aliados, mas sem transformar o governo em cabide de empregos.

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Fonte: Campo Grandenews  

2018-10-28 18:32:00

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