De acordo com o ministro da Educação, Rossieli Soares, o objetivo do projeto é tornar as escolas mais atrativas nessas regiões e, com isso, evitar que os alunos deixem de frequentar as aulas
O Ministério da Educação (MEC) está criando um projeto específico para escolas de fronteira em conjunto com os países que limitam com o Brasil. De acordo com o ministro da Educação, Rossieli Soares, o objetivo do projeto é tornar as escolas mais atrativas nessas regiões e, com isso, evitar que os alunos deixem de frequentar as aulas.
Ontem (14), a Agáncia Brasil publicou dados de relatório preliminar do Instituto de Desenvolvimento Econômico e Social de Fronteiras (Idesf). O estudo revela que os municípios fronteiriços que mais sofrem com a violáncia são os que apresentam a pior estrutura educacional e de saúde e menos oportunidades de emprego formais.
O ministro Rossieli Soares, que participava, em Olinda, do 7º Fórum Nacional Extraordinário da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), foi perguntado pela reportagem sobre as medidas que seriam tomadas para melhorar a situação das escolas nas fronteiras do país. Segundo o ministro, a ideia é construir escolas que trabalhem nessa região a questão local de fronteira e sejam mais atrativas e significativas para o aluno. âEvasão é um problema nessas escolas. Não só nessas escolas específicas, mas em todas as escolas. A solução nem sempre será igual para todos os lugares; é preciso considerar o contexto localâ, acrescentou o ministro.
Rossieli disse que, após reunião da Organização dos Estados Ibero-Americanos (OEI), que ocorreu em julho, na Bolívia, o MEC trabalha para a criação de projeto específico para escolas de fronteira. O ensino médio terá destaque no projeto, cujo objetivo é envolver os países que fazem fronteira com o Brasil.
Segundo Soares, o Paraguai já manifestou interesse em participar do projeto. Os únicos países da América do Sul que não fazem fronteira com o Brasil são o Equador e o Chile.
Fonte: Agáncia Brasil
2018-08-15 22:02:41